Cunha diz que é derrubar o veto da MP que trata do reajuste dos servidores da Suframa

O presidente da Câmara, Eduardo Cunham diz que é difícil reverter o veto da MP da Suframa
O presidente da Câmara, Eduardo Cunham diz que é difícil reverter o veto da MP da Suframa
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha diz que é difícil reverter o veto da MP da Suframa

Manaus – Embora tenha ficado sensibilizado com a situação dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, considera missão muito difícil derrubar o veto do Governo em relação a Suframa.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira (29), em Manaus, ser favorável à derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff da emenda à Medida Provisória 660 que trata do reajuste salarial dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). No entanto, Cunha afirmou que a pauta necessita de mobilização. Em Manaus, os servidores da autarquia estão em greve há mais ou menos um mês e a industria e o comércio de Manaus, já estão contabilizando prejuízos com essa paralisação, inclusive no abast4cimento.

“Acho que a tese é boa, porém, precisa ter uma mobilização. O problema é mobilizar esse contingente de deputados presentes para votar simultaneamente. Meu voto pessoal vocês [Suframa] vão ter, mas é preciso que haja sessão, e esse veto precisa ser destacado. Não é fácil derrubar um veto presidencial”, disse.

Cunha acrescentou ainda que não é comum ocorrer a derrubada de vetos. “Nas sessões de congresso, geralmente, se tem quase um comodismo de que os vetos não vão ser derrubados. Ou você mobiliza por determinado veto ou poucos vetos são derrubados. É diferente de uma sessão de votação que a gente vai, debate, anuncia e vota. A sessão de veto é sempre mais complicada. Eu não sei nem se haverá votação no congresso amanhã”, completou.

Em Manaus, Cunha participou de sessão itinerante na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). O encontro foi promovido pela Câmara dos Deputados. Na capital, cunha discursou e respondeu a perguntas de deputados estaduais. Um grupo de servidores da Suframa tentou acompanhar a sessão, mas a entrada deles no plenário Ruy Araújo, da Assembleia Legislativa do Amazonas, não foi autorizada. O presidente da Casa, Josué Neto, disse que cumpriu uma determinação da polícia legislativa da Câmara Federal. O Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa) criticou a medida. “Foi uma pena, mas conseguimos colocar nosso pleito na pauta. Tivemos o apoio do presidente da Câmara, que já nos chamou para uma reunião. E vamos informar o que já falamos para o Brasil inteiro: a Zona Franca de Manaus não é somente importante para os estados da Amazônia Ocidental, mas para o Brasil inteiro”, disse o vice-presidente da Sindframa. Greve
Mais de um mês após o início da paralisação dos servidores da Suframa, as mercadorias e insumos retidos por falta de liberação do órgão representam mais de R$ 450 milhões “parados”. O Centro de Indústrias do Amazonas (Cieam) afirmou que a situação causa transtornos às industrias e gera riscos na manutenção de empregos. Greve preocupa

O presidente do Cieam, Wilson Périco, afirmou que a greve preocupa o setor industriário. Segundo ele, a população manauara já começou a sentir os prejuízos diretos da greve da Suframa.

Produtos domésticos e do dia-a-dia são os principais afetados.  “São itens encontrados em super  mercados,  como a cebola – que está em falta ou atrasando para chegar ao consumidor”, explicou.

Amazoninanarede-Sistema Rede Amazônica

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.