“Por enquanto o jogo está suspenso e o recurso do Águia de Marabá será julgado no dia 31 de março. Recebemos a informação da Confederação (Brasileira de Futebol – CBF) de que só após o julgamento a partida poderá ser remarcada”, informou o diretor-técnico da FAF, Ivan Guimarães.
O vice-presidente do Tricolor, Cláudio Nobre, e o diretor de futebol, Rodrigo Novaes, minimizaram o entrave e acreditam se tratar de uma formalidade do sistema jurídico.
“Não é algo inusitado e nem assustador, já sabíamos que poderia acontecer. A diretoria do Fast segue confiante de que vamos ganhar o julgamento final, no Pleno do STJD, dia 31”, declarou Novaes. “A jurisprudência do futebol brasileiro está a nosso favor. Nosso advogado acredita que temos grandes chances de continuar na competição”.
Apesar do discurso otimista da diretoria, o treinador da equipe, Darlan Borges, admitiu estar decepcionado com a notícia. “Esse impasse é um pouco frustrante, não saber se vai ter jogo ou não. O time já vinha treinando há três semanas, todos os dias, bastante focado. Agora desmotivou um pouco, mas vamos confiar na nossa diretoria e acreditar que isso seja resolvido logo”, disse.
Ele informou ainda que manterá a programação de treinos para o restante da semana e alertou para o prejuízo financeiro do Fast caso o jogo seja cancelado permanentemente.
“Vamos continuar treinando, com bastante foco e comprometimento, e estar preparados para quando a decisão sair”, afirmou. “Se não tiver jogo, é preciso analisar que o Fast contratou reforços, investiu e intensificou os treinos. Acho que cabe à diretoria resolver isso junto a CBF”.
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