Manacapuru – Com diferença de apenas um décimo, a ciranda Guerreiros Mura superou a rival Flor Matizada para vencer o bicampeonato do 18º Festival de Cirandas de Manacapuru.
Nem a penalização de um ponto tirou o título da ciranda vencedora.
Com diferença de apenas um décimo, a ciranda Guerreiros Mura superou a rival Flor Matizada para vencer o bicampeonato do 18º Festival de Cirandas de Manacapuru. Nem a penalização de um ponto tirou o título da ciranda vencedora.
Após três dias de festa, a ciranda Guerreiros Mura sagrou-se bicampeã do 18º Festival de Cirandas de Manacapuru nesta segunda-feira (1) ao ficar na frente de Flor Matizada por apenas um décimo de nota.
Guerreiros Mura e Flor Matizada haviam empatado em 298,5 pontos e os jurados resolveram o desempate no quesito 9, chamado ‘Cordão de cirandeiros, coreografia e sincronismo’, onde a bicampeã tirou 20 pontos e a Flor Matizada 19,9.
A ciranda Tradicional, que sofreu coma chuva no primeiro dia do festival, terminou com a terceira colocação, mas sua torcida levou o primeiro lugar com 179,7 pontos.
A apuração teve inícío no início da noite em Manacapuru, Região Metropolitana de Manaus, no Parque do Ingá, onde cerca de oito mil pessoas se reuniram para acompanhar de perto a apuração de votos.
Antes dos envelopes com as notas serem abertos e lidos na apuração, a Guerreiros Mura havia sido penalizada com a perda de um ponto.
A campeã
Guerreiros Mura entrou no Parque do Ingá exaltando a presença indígena no Amazonas, lembrando durante sua apresentação a história da etnia que dá nome a agremiação.
O cordão de entrada de cirandeiros deu show de coreografia na sangrenta batalha entre Muras e Mundurucus, onde só restou um único índio que tinha a missão de dar continuidade a tribo, mas para conseguir isso era necessário o poder dos quatro elementos da natureza.
O meio do cordão de cirandeiros surgiu a bela Porta Cores Sabrina Sales que evoluiu e conquistou a torcida que não parou um minuto de vibrar e apoiar a ciranda. A ciranda Guerreiros Mura ainda dedicou um tempo da sua apresentação para lembrar das lutas diária dos indígenas que como Galdino de Jesus, que morreu vítima da crueldade social do branco.
Amazonianarede – Acritica.com