Centrais sindicais fecham rua no centro em protesto contra reformas trabalhistas

Centrais snidicais comandaram em Manus, manifestação contra as reformas trabalhistas

Grupo fez passeata pela Avenida Eduardo Ribeiro, no Centro. Ato contra reformas do Governo Federal ocorreu nesta sexta-feira (28).

Manaus, AM – Manaus aderiu a manifestação de protesto contra o Governo Federal e as reformar anunciadas, especialmente as trablhistas. Membros de centrais sindicais do Amazonas realizaram uma manifestação contra as Reformas Trabalhistas e da Previdência, propostas pelo Governo Federal, na tarde desta sexta-feira (28). Os manifestantes fizeram uma passeata e fecharam a Avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus.

Entre as centrais sindicais que participaram da manifestação, estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical (FS), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB) e Conlutas.

Segundo o secretário de organização da CUT e um dos organizadores da manifestação, Berenício Lima, o ato tem o intuito de protestar contra as reformas propostas que, para ele, acabam com os direitos trabalhistas. “Estes atos são preparações para o dia 28 de abril, quando as categorias de trabalhadores em todo o país devem parar em protesto às reformas”, disse o secretário.

Berenício criticou mudanças que a reforma deve trazer aos trabalhadores. “As pessoas vão ter que trabalhar por 49 anos, sem nenhum mês de férias e se aposentar apenas com 65 anos de idade. Isto não pode”, comentou.

De acordo com o secretário geral da UGT, Daniel Batista, as centrais sindicais decidiram se unir, durante as manifestações, para mostrar que os trabalhadores são contra as reformas. “Queremos mostrar que estas medidas são afrontas aos trabalhadores. Estamos fazendo passeatas com todos, para que estas reformas não passem”, contou.

Para a professora Leila Castro, de 56 anos, membro do Sinteam, as reformas ferem os direitos conquistados pelos trabalhadores durante os anos. “Este governo vem com estas reformas que só vão acabar com o país. Nós não aceitamos isto e vamos lutar até o último momento pra que isso não aconteça”, completou.

O estudante João Victor Barros, membro da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), de 19 anos, comentou que as reformas preocupam os jovens. “O futuro dos trabalhadores vai ser muito prejudicado, assim como o da juventude que também irá trabalhar. Estamos na rua para lutar contra estes projetos antipopulares do governo”, comentou.

Segundo a organização do evento, quase 3 mil compareceram ao ato. A Polícia Militar não divulgou estatística de público. Este o terceiro protesto das centrais sindicais contra as reformas propostas por Michel Temer.

Amazonianarede-JAM

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