As 890 casas populares do Residencial Parintins do Programa Minha Casa Minha Vida, destinadas a pessoas de baixa renda, devem ser entregues em aproximadamente um ano. A obra está 60% e a construção deve encerrar em março de 2015. Os prazos foram apresentados aos moradores na última sexta-feira, durante audiência no município.
Depois de prontas, as casas obrigatoriamente passam por inspeções do Caixa Econômica Federal, o que deve levar de três a cinco meses para então serem liberadas as chaves, de acordo com prefeito do município Alexandre da Carbrás (PSD).
Ele destaca que cadastro das famílias que serão beneficiadas e o projeto do trabalho técnico social da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação (Semasth) foram enviados a Caixa Econômica Federal para análise.
A prefeitura aguarda a aprovação dos documentos e a divulgação das famílias contempladas de acordo com os critérios nacionais. “As exigências do Governo Federal são minuciosas, mas todas as etapas do poder público municipal foram cumpridas. O residencial Parintins hoje é uma realidade. Nós tivemos a preocupação de não pensar apenas na entrega, mas principalmente no acompanhamento dessas famílias”, destacou Alexandre.
A Prefeitura de Parintins viabiliza a construção de novos residenciais em parceria com o Governo Federal e Banco do Brasil. Um ponto importante para nortear as próximas ações é o Plano Local de Habitação que deve ser concluído no mês de setembro.
A presidente Associação da Polícia Interativa Comunitária, Dirce Santos, relata que acompanha famílias que há mais de dez anos estão em busca da casa própria e fala que nunca havia participado de uma discussão que envolvesse o poder público municipal e a sociedade de forma geral. “Em governos passados aconteceram apenas o cadastro para as residências e nada mais. Achei esse evento muito importante, hoje deram voz às associações e nós tivemos a oportunidade de dialogar e dizer quais são as reais necessidades de Parintins”, conclui a presidente.
A Prefeitura de Parintins iniciou em 2007 a construção de cerca de 150 casas populares com recursos federais no bairro Pascoal Allágio, porém desde 2011, as obras foram paralisadas. Segundo a Procuradoria Geral da Prefeitura, o município busca desde 2013 informações sobre o quanto foi o gasto na construção das casas e como ainda podem ser retomados os investimentos.
Fonte: Ascom