Carreata de Protesto e missa lembram jovem Yasmim morta após briga de trânsito no bairro da Glóira

Missa e carreta em homenagem a Yasmim, morta numa briga de trânsito, no bairro da Glória
Missa e carreta em homenagem a Yasmim, morta numa briga de trânsito, no bairro da Glória
Missa e carreta em homenagem a Yasmim, morta numa briga de trânsito, no bairro da Glória

Manaus – Moradores dos bairros vizinhos, familiares e amigos da jovem Yasmim Paiva, que foi morta durante um briga no trânsito no dia 22 de agosto no bairro a Glória, promoveram ontem a noit4 uma carreta de protesto, seguida de missão e um pedido de justiça pela paz no trânsito e punição para o criminosos da jovem.

Amigos e familiares se reuniram na noite desta terça-feira (8) na Igreja Nossa Senhora da Glória, na Zona Oeste de Manaus, para celebrar a missa de sétimo dia de Yasmin Paiva, que morreu vítima de uma briga de trânsito no dia 22 de agosto. Uma carreata também foi realizada no bairro Glória para pedir justiça pelo caso e paz no trânsito da capital.

O pai de Yasmin, Alexandre Lima, afirmou que a família está movendo processo para busca e apreensão do adolescente suspeito de ter arremessado a chave de rodas que matou a universitária.

A missa iniciou às 19h. Após a celebração, mais de quinze veículos se reuniram na Avenida Presidente Dutra e saíram pelo bairro da Glória. O ato, segundo familiares e amigos, teve o objeto de chamar a atenção para o caso e pedir paz no trânsito de Manaus.

“Queremos chamar a atenção do bairro e clamar por justiça. Ainda havia dois agressores com o adolescente que não estão sendo divulgados. Queremos também prevenir, também, que isso não aconteça de novo”, disse o pai de Yasmin.

A missa, foi muito concorrida
A missa, foi muito concorrida

Após a missa, o pai de Yasmin, Alexandre Lima, conversou com a reportagem Ele disse que compareceu à Delegacia Especializada de Apuração de Atos Infracionais (DEAAI) e entrou com uma ação para conseguir o mandado de busca e apreensão do adolescente envolvido no crime.

“Estive na delegacia, entreguei o atestado de óbito porque é preciso comunicar o Ministério Público que a Yasmin veio a óbito e creio que esta semana conseguimos esse mandado. Ele (adolescente) foi apreendido e liberado. Queremos que a justiça seja feita e vou fazer justiça, não com as minhas mãos, mas perante a lei”, disse.

Amigos de Yasmin, presentes na igreja localizada na Rua da Glória, afirmam que o fato ainda não foi aceito por muitos que conheciam a universitária. “Foi uma vida que foi embora, e uma vida que não fazia mal para ninguém”, disse Alessandra Borges, de 19 anos.

Segundo Alessandra, que conhecia Yasmin há 8 anos, a universitária era dedicada aos estudos. “Ela cursava faculdade de contabilidade de manhã e, à noite, fazia um curso técnico. Todos sabiam o quanto ela se importava com os estudos.

Ainda não acredito quando passo pela casa dela e não a vejo lá em frente. É algo muito difícil de perdoar, todos os familiares e amigos ainda sentem muito remorso porque acreditam que poderia ter sido evitado”, declarou.

A universitária Adriane Lima, 19 anos, conhecia Yasmin há cerca de quatro meses e contou que, momentos antes da briga, elas haviam combinado de se encontrar para comer sushi.

“Ela havia me mandando mensagem dizendo para nos encontrarmos. Ela dizia que tinha acabado de chegar em casa, mas quando cheguei não vi ninguém. Comecei a ligar desesperada e foi quando vi os carros indo na contramão. Foi algo muito rápido, ninguém consegue acreditar ainda. Ela era querida por todos. Apesar de pouco tempo juntas, tínhamos uma ligação muito forte”, disse.

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