Brasileiro Felipe Toledo é campeão nas ondas da Austrália

Felipe Toledo é campe]ao nas ondas da Austrália
Felipe Toledo é campe]ao nas ondas da Austrália
Felipe Toledo é campe]ao nas ondas da Austrália

Austrália – Filipe Toledo deu show! Caçula brasileiro no circuito com apenas 19 anos, ele disputou sua primeira final na elite do surfe mundial e se sagrou campeão da etapa de Gold Coast, na Austrália, nessa sexta-feira. E teve até nota 10.

Filipinho venceu na final o xodó australiano Julian Wilson e fez a festa da torcida brasileira presente na praia de Snapper Rocks. Surfando ao seu estilo, com rasgadas e aéreos intensos e agressivos, o brasileiro obteve duas notas altíssimas (incluindo uma onda perfeita) e dominou Wilson na final. Toledo anotou 19,60 (10,00+9,60) e superou os 14,70 de Wilson.

“Foi uma das melhores vitórias da minha vida, minha primeira no WSL. Terminar a bateria com uma nota dez, com meu pai e meus amigos aqui, esse crowd brasileiro, todo mundo dando o suporte que eu preciso. E, claro, Deus me ajudando, me ajudou a semana inteira. Ajudou a definir a prancha que eu deveria cair, a escolher as ondas certas e ficar bem tranquilo”, comemorou ele.

Desde o início da etapa, Filipinho manteve a estratégia de pegar tantas ondas quanto possível para ganhar confiança. Nessa sexta-feira não foi diferente. Nos primeiros 10 minutos da final, ele já havia descido seis ondas e conseguido boas manobras. O que acabou pressionando Wilson, mais seletivo na escolha das ondas.

Filipinho foi campeão da Divisão de Acesso (WQS) no ano passado e é conhecido pelos aéreos radicais. Filho do bicampeão brasileiro Ricardo Toledo, o brasileiro mudou-se com a família para San Clemente, nos Estados Unidos, onde evolui a passos largos. Como se viu hoje na Austrália.

Agora, a Liga Mundial de Surfe (WSL) continua no litoral australiano para mais duas etapas do circuito: Bells Beach e Margaret River, respectivamente.

Muita comemoração em terra
Muita comemoração em terra

Campeã em Gold Coast no ano passado, Stephanie Gilmore não confirmou seu favoritismo e perdeu a chance do bicampeonato.

A hexacampeã mundial foi derrotada na final feminina por Carissa Moorem, que tem dois títulos mundial no currículo, em 2011 e 2013. A australiana registrou 15,50 e não foi páreo para a havaiana, que surfando com o apoio da torcida obteve 18,43 e não deu chances à oponente.

‘Tempestade brasileira’ nas semifinais

Foi por pouco que Miguel Pupo não avançou para a decisão. O brasileiro perdeu no minuto final para Julian Wilson, mas conseguiu seu melhor resultado na Liga Mundial de Surfe. Ele nunca havia chegado a uma semifinal do circuito e seus melhores resultados na temporada passada foram dois quintos lugares: na mesma Gold Coast, na Austrália, e em Hossegor, na França.

Medina erra e está foram do campeonato em ondas australianas
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Na outra semifinal, um confronto brasileiro. Filipe Toledo se classificou à final após vencer Adriano de Souza, o Mineirinho. Filipinho impôs ritmo alucinante e impressionou com rasgadas e aéreos com muita intensidade. Já Mineirinho, que vem de lesão no joelho e de cirurgia no nariz, não conseguiu encaixar boas ondas e fazer seu melhor surfe. Mas deixa a certeza que voltou em alto nível após a sequência de lesões.

Caso Pupo tivesse vencido Wilson, o surfe brasileiro teria repetido um feito inédito. Somente uma vez na história da elite do surfe mundial houve uma final 100% brasileira. E foi há 16 anos. Em 1999, o catarinense Neco Padaratz venceu o paraibano Fabio Gouveia, em Huntington Beach, na Califórnia.

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