Brasil encara Itália na busca do ouro no vôlei masculino

Brasil perto do ouro no volei masculino

 

Brasil perto do ouro no volei masculino
Brasil perto do ouro no vólei masculino

Rio – Depois de amargar dois vice-campeonatos seguidos, a seleção brasileira de vôlei disputa neste domingo (21) a grande final masculina dos Jogos do Rio-2016, contra a Itália, em busca da terceira medalha de ouro olímpica, que escapa há 12 anos.

Em Atenas-2004, o adversário na decisão era justamente a “Azzurra”, que, desde então, virou “freguesa” do Brasil, perdendo também as semifinais de Pequim-2008 e de Londres-2012.

O líbero Serginho, de 40, estava presente em todas essas campanhas e espera agora encerrar sua carreira em grande estilo no Maracanãzinho.

“Fazer quatro finais seguidas de Olimpíada é incrível. Na minha idade, poder estar jogando de igual para igual com esses jovens… Queremos fazer história dentro de casa. Vamos deixar a vida na quadra”, prometeu o veterano.

Além do retrospecto favorável contra a Itália nas últimas olimpíadas, outro dado pode encher o torcedor de otimismo: também houve um intervalo de 12 anos entre a conquista do primeiro e do segundo ouro olímpico no masculino, de Barcelona-1992 a Atenas-2004.

Superstições à parte, os comandados de Bernardinho terão de encarar com cautela um adversário que chegou à decisão com méritos, depois de uma vitória espetacular por 3 a 2 sobre os Estados Unidos.

“Vamos ter que aguentar a pressão da Itália no saque e buscar mais agressividade com o nosso saque, porque eles sempre jogam um grande vôlei”, analisou o levantador Bruninho, filho do treinador, que fez sua melhor partida na semifinal contra a Rússia.

Italianos ‘importados’

Essa semi serviu para deixar para trás o trauma da última final olímpica, há quatro anos em Londres, quando perdeu de virada para os russos, em um jogo no qual o Brasil chegou a vencer por 2-0, com direito a “match point” no terceiro.

Apesar da revanche com vitória contundente, Bernardinho não estava totalmente satisfeito. “Jogamos bem, mas não é suficiente para a próxima partida”, alertou.

A seleção da Itália, de grande tradição no esporte, entrará em quadra motivada para ganhar um dos únicos grandes título que ainda não conquistou.

O país conta com um campeonato de clubes poderoso, que atrai grandes jogadores de todos os países, inclusive o Brasil, como Bruninho, que atua no Modena.

Alguns estrangeiros até preferiram pedir a cidadania para defender a “Azzurra” – entre eles, o cubano Osmany Juantorena.

“Temos uma equipe forte, que não se dá por vencida até a última bola e já mostramos isso”, afirmou o ponteiro de 31 anos, que é uma das peças-chave do técnico Gianlorenzo Blengini.

Outro destaque de origem estrangeira é Ivan Zaytsev, filho de um casal de ex-atletas russos (o pai era jogador de vôlei, e a mãe, nadadora) que nasceu na Itália.

Na disputa pelo bronze, Estados Unidos e Rússia repetirão a final de Seul-1988, quando os americanos derrotaram a então União Soviética, que iria entrar em colapso pouco depois, com a queda do muro de Berlim.

Amazonianarede-Uol esportes

 

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