Bolsonaro sinaliza que ministro Vélez do MEC esta na corda banda e poderá deixar o cargo

Bolsonaro sinaliza que poderá demitir Vélez do MEC na próxima semana

O presidente Jair Bolsonaro deu a declaração durante café com jornalistas no Planalto. Vélez comanda o Ministério da Educação.

Brasilia – O presidente Jair Bolsonaro indicou nesta sexta-feira (5) que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, pode deixar o cargo na segunda-feira (8).

“Segunda-feira vai ser o dia do ‘fico ou não fico'”, disse o presidente na manhã desta sexta em um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Falta Gestão na pasta

Bolsonaro também declarou à imprensa que “está bastante claro que não está dando certo” o trabalho de Vélez no Ministério da Educação. Segundo ele, “está faltando na gestão” da pasta.

“Na segunda tira a aliança da mão direita e, ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta.” (Jair Bolsonaro)

Após a divulgação das declarações de Bolsonaro aos jornalistas, o ministro da Educação foi questionado se sairia do ministério. “Agora não”, afirmou o ministro, que participou de um evento no interior de São Paulo. Sobre a declaração de Bolsonaro, Vélez disse que não tinha sido informado.

Crise e polêmicas no MEC

O Ministério da Educação, dono de um dos maiores orçamentos do governo federal, vive uma crise que se arrasta desde a metade de janeiro. Uma disputa interna opõe dois grupos que têm visões distintas de como a pasta deve operar.

O saldo até agora é a demissão de mais de uma dezena de funcionários do alto escalão, o cancelamento de decisões, os pedidos de desculpas e a ameaça que essa crise significa para a execução de metas e programas prioritários.

A mais recente

A polêmica mais recente envolvendo o ministro da Educação foi na quarta-feira (3), quando Vélez afirmou que pretende fazer uma revisão nos livros didáticos que contam a história do golpe de 1964 e da ditadura militar no Brasil.

Em entrevista  ao jornal Valor Econômico, Vélez disse que “os livros serão entregues aos cientistas da área da reconstituição desse passado para realmente termos consciência do que fomos, do que somos e do que seremos”.

As declarações do ministro repercutiram entre educadores e historiadores, que afirmaram que a revisão dos livros didáticos seria um retrocesso.

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