Bandidos fazem ‘arrastão’ e causam pânico em pontos do Centro de Manaus

As lojas reabriram as portas após a tentativa de assalto
As lojas reabriram as portas após a tentativa de assalto
As lojas reabriram as portas após a tentativa de assalto

MANAUS – No final da tarde desta quarta-feira (23), o Centro de Manaus foi tomado pelo pânico de populares que foram vítimas de arrastões em lojas e em pontos de ônibus, promovidos por bandidos armados. Conforme relatos feitos ao acritica.com, muitas vítimas perderam compras de Natal que haviam acabado de fazer em lojas da região.

Entre os pontos atacados pelos bandidos estão as paradas de coletivos que ficam em frente ao Colégio Militar, na Praça da Matriz e em frente ao “Garajão”. O Sine-Manaus, que fica na região, chegou a abrir as portas para abrigar vítimas dos arrastões.

De acordo com o guia turístico Carlos Sidney, o tumulto na avenida Eduardo Ribeiro começou após uma pessoa ser furtada. Alarmados com a situação, parte dos consumidores que estavam fazendo compras correram para se proteger nas lojas que fecharam as portas diante da situação. Ainda de acordo com Sidney, algumas pessoas se aproveitaram para roubar mercadorias dos locais. “Algumas pessoas se aproveitaram do momento de pânico e entraram nas lojas para furtar o que podiam, o que deixou a situação mais tensa no local”, explicou o guia.

A dona de casa Flávia Paes acompanhou o arrastão ocorrido no principal ponto de compras do Centro, a avenida Marechal Deodoro. “Estava numa galeria na Marechal quando cinco pessoas armadas entraram na loja. Enquanto uma pessoa foi até o caixa pegar o dinheiro, as outras quatro ficaram recolhendo os pertences dos clientes. Depois que eles fizeram isso saíram levando as sacolas das pessoas que estavam pelo caminho”, contou a dona de casa.

O comandante da PM Marcos James Frota foi até o Centro e afirmou que apenas duas lojas sofreram tentativas de assalto, a loja C&A localizada na Sete de Setembro e na loja Shop do Pé, da Marechal Deodoro, e que quatro suspeitos foram presos e levados para 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) . Ainda de acordo com o comandante, não houve nenhum arrastão e sim um “efeito onda” que ocorre quando o pânico é espalhado entre a população.

Depois da situação, o policiamento foi reforçado e as lojas reabriram as portas. Apesar do susto, o movimento de pessoas no Centro é intenso.

Lojistas reclamam da falta de segurança

Para a lojista Suzy Brelás a insegurança é constante no Centro, principalmente no período noturno. “Como estamos no período do Natal é muito comum o comércio fechar às 23h. Quando nós saímos da loja nesse horário sentimos muito medo, porque não há policiamento nas ruas, é muito difícil ver policiais nas paradas de ônibus”, afirmou.

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