Após revolta e incêndios, clima em Humaitá (AM) é de tensão

(Fonte: Canal Itacoatiara)

A população de Humaitá viveu uma noite de Natal mais parecida com um filme de terror. Um grupo de pessoas invadiu e ateou fogo nas dependências do prédio-sede da Fundação Nacional do Índio (Funai).

O ato de revolta aconteceu por conta das autoridades ainda não terem dado uma resposta esclarecedora sobre o desaparecimento, há uma semana, de três homens que seguiam à comunidade Santo Antônio do Matupi, no quilômetro 180, em Manicoré.

Os três identificados como Aldeney Ribeiro Salvador, Stef Pinheiro e Luciano Ferreira Freire teriam passado pela reserva Tenharim, localizada no quilômetro 85 da BR-230 (Transamazônica), e sido sequestrados por indígenas em protesto pela morte do cacique Ivan Tenharin numa estrada que liga ao distrito de Matupí.

Até o momento, o clima de tensão permanece no local e as autoridades policiais não sabem informar o que de fato ocorreu com eles. Os índios alegam que não têm nada a ver com o desaparecimento, mas as famílias dos três homens desconfiam que eles podem ter sido inclusive mortos.

O Exército Brasileiro, através do 54º Batalhão de Infantaria de Selva, localizado na sede do município, precisou intervir por conta da revolta da população dando abrigo a um grupo de índios que estavam em Humaitá no momento da confusão.

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