Após denuncias, ex-secretário da Seinfra presta depoimento no Ministério Público

EX secretário da Seinfra, Gilberto de Deus, prestou depoimento no MPE
EX secretário da Seinfra, Gilberto de Deus, prestou depoimento no MPE
EX secretário da Seinfra, Gilberto de Deus, prestou depoimento no MPE

Manaus – Após fazer uma série de denuncias irregularidades na administração  e deixar o cargo em seguida, o ex-secretário de infraestrutura do Amazonas Gilberto de Deus prestou depoimento na sede do Ministério Público Estadual. Após apresentar as denuncias, o ex-secretário Gilberto de Deus, entregou um CD contendo documentos e planilhas de acordos de obras da Seinfra que comprovariam as denúncias contra a pasta.

O depoimento foi tomado pelo Procurador-Geral de Justiça, Fábio Monteiro, e durou quase duas horas. Segundo ele, Gilberto de Deus citou duas denúncias sobre obras nos municípios de Coari e Tefé, a 303 e 674 km de Manaus, respectivamente.

Ao assumir

De acordo com Monteiro, o ex-secretário disse que constatou irregularidades ao assumir a secretaria e, por isso, decidiu deixar a pasta após 27 dias a frente da Seinfra. As denúncias sobre fraudes em contratos do órgão foram reveladas à imprensa em outubro deste ano. O caso deve ser encaminhado ao Grupo de Atuação Especial Regional para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

O MP-AM informou que o inquérito pode durar entre 90 e 120 dias. Entretanto, o resultado da investigação deve sair até o início de dezembro, conforme Monteiro.

Diligências devem ser realizadas pelo Ministério Público, nos locais das obras denunciadas. O órgão deve ainda cruzar dados entre documentos que o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) e o Governo do Estado têm sobre as obras e contratos denunciados.

Por meio de nota, a Secretaria do Estado de Comunicação (Secom) afirmou que, durante os dias em que esteve no comando da Seinfra, “Gilberto de Deus não notificou nenhuma empresa, não instaurou nenhuma auditoria interna para fiscalização das obras citadas e nem se reportou ao órgão governamental de controle interno”.

Conforme a Secom, os documentos e denúncias apresentados pelo ex-secretário são dados de domínio público e estão disponíveis para a consulta no Sistema Integrado de Controle e Gestão de Obras Públicas.

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