Amapá poderá ser base de apoio para indústria petrolífera

22-05amapaMacapá, AP – O chefe de gabinete da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Silvio Jablonski (foto) disse, durante palestra em Macapá, que o Amapá pode se beneficiar socialmente e dar um salto econômico com a exploração de petróleo na costa do estado.A primeira vantagem, segundo Jablonski, está na divisão dos royalties – retribuição financeira paga mensalmente aos entes governamentais de onde ocorre a extração do produto. Atualmente, 10% do faturamento bruto de cada plataforma são rateados entre a União, os estados e os municípios.

No Amapá, os municípios beneficiados diretamente com os royalties da produção na costa são: Oiapoque, Calçoene, Amapá, como municípios confrontados; e Pracuuba e Tartarugalzinho, como mesorregiões confrontadas.

O chefe de gabinete enfatizou que esses municípios, devido às suas localizações geográficas, podem receber instalações de apoio para embarque e desembarque da produção, alojamentos e transbordo, entre outros serviços.

Oportunidades

A infra-estrutura e logística em potencial abrem oportunidades para o estado se tornar um provedor nos mais diversos serviços: portuário, com atividades de carga e descarga; apoio operacional; manutenção industrial e hospedagem de trabalhadores, entre outros. “Com o planejamento correto, podemos transformar o Amapá em uma forte base de apoio logístico para a indústria petrolífera”, garantiu Jablonski.

O chefe de gabinete da ANP falou durante o Seminário Amapá Logística e Offshore, realizado no distrito de Fazendinha nesta semana pelo governo do estado sob a coordenação da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).

O governador Camilo Capiberibe, que também palestrou no seminário e fez o encerramento do evento, disse após os dois dias de explanações que agora tem uma grande base de informações para planejar a inserção do estado no caminho dos grandes empreendimentos econômicos. Ele mencionou que o governo vai construir um plano, em conjunto com a União e as empresas do ramo, para qualificação de mão obra local, através da criação de cursos nas escolas técnicas existentes no Amapá.

Fonte: Diário do Amapá

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