Adolescentes desaparecidos na Floresta  amazônica há mais de 20 dias  contatam à família

Dois jovens Adolescentes  desaparecidos na Floresta  amazônica há mais de 20 dias  contatam à família

Amazonas – Dois adolescentes que estavam desaparecidos na Floresta Amazônica há mais de 20 dias entraram e m contato com as famílias neste sábado (29). Os dois tinham saído para extrair cioaiba comum gruo de extrativistas no dia 6 de julho e se perderam do grupo. Familiares, policiais, voluntários e o Corpo de Bombeiros faziam buscas desde que souberam do desaparecimento.

A funcionária pública Albercilane Castro, de 42 anos, contou que Lucas Gomes e Emanoel da Silva, ambos de 17 anos, conseguiram telefonar na manhã deste sábado.

“Eles contaram que, sete dias depois de se perderem, chegaram em uma comunidade de Maués, só que lá não tinham telefone ou qualquer outro meio de entrar em contato, e também nem sabiam de toda essa mobilização em busca deles. Não deu para saber como está a saúde deles porque o telefone que eles conseguiram era emprestado e a ligação ficava caindo”, disse a mãe de Lucas.

Os adolescentes disseram que fizeram alguns serviços na comunidade para conseguir dinheiro e irem até Maués, a 276 km de Manaus. Chegando em Maués, eles venderam o óleo de copaíba que conseguiram extrair e conseguiram comprar passagens de barco para Itacoatiara, onde devem chegar na noite deste sábado. Como não há barcos para sair com destino a Nova Olinda do Norte neste fim de semana, os dois devem rever a família somente na noite de segunda-feira.

Entenda o caso

As famílias só ficaram sabendo do desaparecimento dos adolescentes depois que o pai de Lucas voltou para Nova Olinda do Norte e avisou a todos, nove dias depois. No dia 20, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBM-AM) foi acionada para o caso, entretanto, cinco dias depois, a corporação voltou por ter constatado que a área funciona como um garimpo ilegal e suspenderam as buscas até um novo registro da ocorrência na polícia.

No último domingo (23), a mãe de Lucas falou  e disse acreditar na sobrevivência do filho. “Eles foram para um  local chamado Pupunha, onde ficam acampados. Depois que eles entram na mata, eles marcam o caminho. Meu filho provavelmente não marcou e não soube voltar. “o meu coração d iz eu omeu fiho etá vivo”;   afirmou.

Amazninanarede-G1

 

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