Acusado de mandar matar o pai, Filho é preso em Coari

Coari, AM – A Polícia Civil do Amazonas trouxe para Manaus Glauco Luiz Antony  Barros, 29, conhecido como “Neto”. Ele é denunciado por encomendar a morte do próprio pai, o dentista Francisco Ferreira Barros, de 72 anos.Durante a ação criminosa, a irmã de “Neto”, a estudante de Medicina Glaucia Rayssa Antony Barros,25, também foi alvejada e veio a óbito. O duplo homicídio ocorreu no dia 16 deste mês, em Coari ,a calha do Solimões.

De acordo com o delegado da Homicídio, Juan Valério, “Neto” teve a prisão decretada no último sábado (18), pelo juiz titular da 1ª Vara Criminal de Coari, Fábio Lopes Alfaia. Ele foi interceptado perto da casa da sogra, em Coari, no último domingo (19).

Outro presos

Além do filho do dentista, também foram presos em Coari João Oliveira dos Santos, 26, o “Joãozinho”, e Kaisoney Pena da Silva, 21, o “Neyzinho”, identificados pelas equipes de investigação da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari e da DEHS como autores dos homicídios.

Apesar de negar a autoria do crime, a Polícia Civil informou ter provas contundentes da participação de Neto. “A DIP de Coari, sob o comando do delegado Mauro Duarte, a equipe da DEHS e peritos do Instituto de Criminalística (IC) têm provas contundentes, tanto materiais, quando as relatadas em depoimento dos autores do duplo homicídio e também de vizinhos do dentista, que citaram diversos casos de violência do filho contra o pai”, declarou Juan Valério.

Em entrevista coletiva, o delegado da DEHS contou detalhes de como as mortes foram tramadas e como se deu a dinâmica do crime, tendo como base os depoimentos de “Joãozinho” e “Neyzinho”, que vão continuar presos em Coari.

A autoridade policial informou que o dentista foi o primeiro a ser alvejado, dentro do próprio quarto, por disparos efetuados por “Joãozinho”.

Ainda de acordo com Juan Valério, a estudante de Medicina teria ouvido os disparos, entrou no mesmo cômodo da casa do médico e acabou baleada, vindo a óbito no lugar.Valério informou, ainda, que o crime foi motivado por conta da venda de um imóvel do dentista no valor de R$ 85 mil e que “Neto” procurou “Neyzinho” e acertou que iria pagar R$ 5 mil pela morte do pai, mas tudo tinha que “parecer” um caso de latrocínio.

“Neyzinho”, por sua vez, contratou “Joãozinho”, que é foragido da Justiça de Coari, para executar o crime. “Glaucia foi morta porque entrou no quarto, mas o alvo principal era o dentista”, ressaltou.O delegado da DEHS contou que “Neto” foi trazido para Manaus por conta da comoção popular no município de Coari, depois da morte do dentista, que era uma pessoa pública e querida no lugar.

Do aeroporto, o infrator foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e, após os procedimentos cabíveis, encaminhado para a carceragem da DEHS, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste, onde vai ficar à disposição da Justiça.

Amazonianarede-DGP

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