Acaba a rebelião no Compaj com mais de 50 mortes e reféns liberados

 

Terminou a rebelião no Compaj com a liberação de reféns e mais de 50 mortes

A rebellão no Compaj, em Manaus, chega ao fim com a liberação dos reféns e mais de 5 morte, segundo informações  extra-  oficiais recebidas.  O  Compaj esa localizado no km 8 da BR 174, que liga Manaus a Boa Vista (RR), após mais de 17 horas, segundo o Governo do Amazonas e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM)

O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, disse que “entre 50 e 60 pessoas” foram mortas.

O  presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Amazonas (OAB-AM), Epitácio Almeida, afirmou que os presos liberaram os sete reféns que ainda estavam na unidade prisional.

O motim iniciou na tarde do domingo (1º). Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), trata-se de uma possível briga entre facções. Há informação de que houve fuga de detentos, mas o número não foi divulgado.

Movimentação

A movimentação no presídio começou ainda no início da tarde de domingo. De acordo com informações da SSP, os corpos de seis pessoas – ainda não identificadas – foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças.

Até 20h50 (22h50 no horário de Brasília), a SSP-AM afirma que 12 agentes carcerários foram mantidos reféns. Outros funcionários que estavam na unidade prisional conseguiram escapar. Presos também são feitos reféns, mas não há precisão em números.

Dezenas de pessoas foram para a porta do presídio aguardar informações de parentes presos. Alguns familiares também compareceram à sede do Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus, para buscar novidades. Entretanto, a entrada de parentes e de jornalistas no local foi proibida.

Liberação de reféns

As últimas informações vindas de policiais militares que atuam no sistema prisional são de que dos, aproximadamente, 12 reféns dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), pelo menos quatro já haviam sido libertados até às 20h deste domingo (1º).

A situação no local continua tensa e a polícia reclama que, até esse horário, nenhuma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) havia chegado ao local, no quilômetro 8 da BR-174, para remover os feridos.

Segundo uma fonte da PM que pediu para não ser identificado, pelo menos 100 pessoas da  facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram executadas por presos do grupo rival Família do Norte (FDN).

Às 20h30 deste domingo, o secretário de estado da Segurança Pública (SSP-AM), Sérgio Fontes, vai falar à imprensa sobre como está a situação no Compaj. Ele está comandando o Gabinete de Crise que foi montado dentro do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Aleixo.

O secretário de Administração Prisional (Seap), Pedro Florêncio, voa, nesse momento, de Brasília para Manaus.

Mais cedo, cerca de 100 presos conseguiram fugir do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), que também fica no complexo penitenciário na BR-174.

Amazonianarede

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