Manaus, AM – Dois homens morreram e um ficou ferido por um bando no Centro de Manaus. A primeira morte ocorreu na rua Lobo D’Almada e em seguida, os mesmos suspeitos seguiram para a rua Tamandaré, onde dispararam contra dois irmãos. O mais novo morreu e o de 49 anos ficou ferido, ao ser atingido no ombro.
De acordo com informações repassadas por testemunhas, uma quadrilha em um veículo Preto – de placa não identificada – estacionou na rua Lobo D’Almada. Uma dupla desceu e abordou um homem – que não teve a identidade divulgada – em frente a uma boate.
Foram efetuados cerca de 6 disparos. Após atingir a vítima, a dupla entrou no carro e fugiu. O homem foi levado para o Pronto Socorro 28 de Agosto, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Em seguida, o bando seguiu para a rua Tamandaré, onde abordaram dois irmãos – os comerciantes, Sandro Olímpio Menezes, de 38 anos, e Fábio Olímpio, de 49 anos – que estavam sentados na calçada próximo a um bar.
De acordo com a mulher de Fábio Oliveira Menezes, uma comerciante de 41 anos que não quis dizer o nome, os irmãos conversavam na rua, quando foram abordados pelos homens.
“Os dois estavam sentados conversando, quando os caras chegaram atirando. O meu marido foi atingido acima do ombro. O Sandro correu para o bar e veio falecer, porque eles vieram atrás atirando”, disse a esposa.
Fábio foi encaminhado para o Pronto Socorro 28 de Agosto, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul.
Sandro Olímpio morreu no local. De acordo com informações repassadas pela perícia, o homem foi atingido com 6 tiros, sendo três nas costas e os outros três no braço, coxa esquerda e antebraço direito, e um no queixo que saiu nos olho esquerdo.
“Ele era uma boa pessoa, sempre trabalhou, cuidou da família dele, nunca foi em porta de delegacia. Ele não tinha envolvimento com nada não. Sempre trabalhou com a gente”, disse.
Os corpos de Sandro e do homem não identificado foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), no bairro Cidade Nova, Zona Norte. Não há informações sobre o estado de saúde de Fábio.
O caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
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