A música romântica perde Waleska a “rainha da fossa”

A cantora Waleska, conhecida como a rainha da fossa, morre aos 75 anos

 

 

A cantora Waleska, conhecida como a rainha da fossa, morre aos 75 anos
A cantora Waleska, conhecida como a rainha da fossa, morre aos 75 anos

Rio – Icônica cantora das décadas de 1960 e 1970, Waleska, batizada por Vinicius de Moraes como “rainha da fossa”, morreu nesta sexta-feira (14), na Clínica São Carlos, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro, vítima de câncer de pâncreas. Ela havia sido internada na semana passada e não resistiu depois de três anos se submetendo a tratamentos oncológicos.

Tinha 75 anos e trabalhou até o fim, fazendo shows, uma diva incansável. Sua última apresentação aconteceu em março deste ano, no Little Club, no Beco das Garrafas, em Copacabana. Ao todo, foram 55 anos de carreira e mais de 20 álbuns lançados. Waleska foi intérprete de canções de Tom JobimAry Barroso e Cartola e, segundo Vinicius, “sempre tinha a canção certa para a dor exata”.

Não é à toa que na década de 1970 ela fundou a Boate da Fossa, em Copacabana, que recebia políticos, artistas e a alta sociedade. Nas décadas seguintes, Waleska, que nasceu como Maria da Paz Gomez, no Espírito Santo, se dedicou a incontáveis shows pela Europa e pelos Estados Unidos. Ela deixa dois filhos e dois netos.

 

“Ficamos mais próximos  no fim da década passada quando a entrevistei para meu programa no Canal Brasil para o episódio dedicado à dor de cotovelo. Posteriormente, a homenageei com um CD da série Super Divas, sendo uma ótima amostra para quem ainda não conhece seu estilo.

Ela tinha um personagem que deu certo. Loura, sempre de preto, com uma piteira na mão, fazia uma linha dark, dando alguns recados entre as músicas, sempre de dor de amor”, lembra o pesquisador musical Rodrigo Faour.

Amazonianarede-Época

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