
Manaus, AM – A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus condenou a 17 anos de prisão, em regime fechado, o agricultor Jonas Xavier do Nascimento pelo crime de homicídio qualificado contra Maria das Graças do Nascimento Siqueira. De acordo com o Ministério Público Estadual, ele planejou a morte da esposa para ficar com uma pensão de pouco mais de um salário mínimo.
O julgamento, que faz parte dos processos definidos para o Mês Nacional do Júri, aconteceu na última segunda-feira (7), no Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco.
Ao encerrar o julgamento, a juíza Mirza Telma decretou a prisão preventiva de Jonas Xavier do Nascimento. Julgado como feminicídio (crime contra mulher), Jonas está foragido e mesmo citado por edital, não compareceu ao julgamento. Atuou na defesa do réu, o advogado Mozarth Bessa Neto, nomeado pela juíza titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Mirza Telma de Oliveira Cunha.
O crime ocorreu em 2008, no bairro Armando Mendes, Zona Leste de Manaus. De acordo com o inquérito Policial, Jonas vivia maritalmente com Maria das Graças, mas tinha uma amante. Na denúncia, o motivo do crime foi uma pensão de pouco mais de um salário mínimo para depois viver com a outra mulher. Jonas atraiu a esposa para uma mata, localizada próxima à residência, dizendo que iria recolher terra preta para plantar uma horta. Chegando ao local, Jonas desferiu golpes de terçado contra a cabeça da vítima, conforme consta no processo.
Mais dois condenados
A 2ª Vara do Tribunal do Júri, da Comarca de Manaus, julgou na segunda-feira (7) Felipe de Souza Carvalho por tentativa de homicídio.
Ele foi condenado a 8 anos de prisão. Na 3ª Vara, Jefferson Lopes Fernandes foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado. Jefferson teve a pena reduzida para 6 anos porque já está preso há três anos.
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