Garimpo ilegal em Maués é embargado e multado em R$ 3,56 milhões pelo Ipaam

Área de garimpo ilegal é interditada e Ipaam aplica multa de R$ 3,5 milhões em Maués. — Foto: Divulgação/Ipaam

No local, fiscais encontraram atividades de garimpo sem licença ambiental e o despejo de efluentes com mercúrio em um igarapé, o que provocou contaminação da água e riscos à biodiversidade da região.

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) identificou e interditou um garimpo ilegal no município de Maués, a 276 km de Manaus, durante uma ação da 7ª etapa da Operação Tamoiotatá 5. A fiscalização resultou em multas que somam R$ 3,56 milhões.

De acordo com o órgão, a operação foi realizada entre os dias 23 e 24 de outubro, em uma área de 55 hectares localizada no km 6 da BR-230 (Transamazônica). No local, os fiscais encontraram atividades de lavra garimpeira sem licença ambiental e o despejo de efluentes com mercúrio em um igarapé, o que provocou contaminação da água e riscos à biodiversidade da região.

Com base nas irregularidades, o Ipaam lavrou dois autos de infração e um termo de embargo e interdição, determinando a paralisação imediata das atividades e o bloqueio dos equipamentos usados no garimpo.

As autuações foram fundamentadas na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/1998) e no Decreto Federal nº 6.514/2008. O responsável pela área tem 20 dias para pagar as multas ou apresentar defesa administrativa.

O diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, afirmou que a ação reforça o compromisso do instituto no combate a crimes ambientais no Amazonas.

“A atuação conjunta do Ipaam com as forças de segurança tem sido fundamental para coibir a mineração ilegal e proteger o meio ambiente. Esse trabalho técnico, aliado ao uso de imagens de satélite e inteligência integrada, garante que o Amazonas siga fortalecendo suas políticas de proteção ambiental”, disse.

A Operação Tamoiotatá 5 segue em andamento em diferentes regiões do estado, com foco no combate ao garimpo ilegal, desmatamento e outras práticas que causam impactos socioambientais.

amazonianarede
Por g1 AM

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