Três pessoas são autuadas por capturar pássaros ilegalmente no Amazonas

Aves foram capturadas ilegalmente em Iranduba. — Foto: Divulgação/Ipaam

Durante a fiscalização, ocorrida no município de Iranduba, no sábado (17), foram apreendidos quatro exemplares da espécie curió.

Uma operação conjunta entre o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) resultou na prisão de três pessoas por captura ilegal de pássaro em Iranduba, no interior do Amazonas.

Durante a fiscalização, ocorrida no sábado (17), foram apreendidos quatro exemplares da espécie curió (Oryzoborus angolensis), conhecida por seu canto e frequentemente alvo de captura irregular. Como resultado da infração, os agentes aplicaram multas administrativas que totalizaram R$ 25 mil.

A captura, manutenção ou transporte de aves silvestres sem autorização legal, é proibida pela legislação ambiental brasileira. Além de configurar infração administrativa, o ato pode ser enquadrado como crime ambiental, conforme a Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).

“Atividades como o passarinhar prejudicam diretamente o equilíbrio ambiental e colocam em risco espécies que deveriam estar em liberdade. Seguiremos atentos e atuantes para coibir esse tipo de crime em todo o Estado”, destacou o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço.
Os animais não foram soltos na natureza. As aves estavam com anilhas, o que impede sua reintrodução imediata ao meio ambiente. Por isso, os infratores foram nomeados fiéis depositários dos animais, conforme previsto na legislação.

Segundo o coordenador da Gerência de Fiscalização Ambiental (Gefa) do Ipaam, Marcelo Barroncas, a medida visa assegurar a integridade das aves até que seja definido o destino final pelos órgãos competentes.

“Diante da impossibilidade de remoção imediata dos animais, o responsável pela criação ficará como fiel depositário, ou seja, ficará temporariamente responsável pela guarda dos animais, mas não poderá realizar qualquer ato que comprometa seu bem-estar ou destino, como a venda ou transferência dos mesmos”, explicou Barroncas.

amazonianarede
Por g1 AM

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