Zika vírus tem 16 casos confirmados em Manaus

Mais de dez casos de Zika vírus, confirmados na capital
Mais de dez casos de Zika vírus, confirmados na capital
Mais de dez casos de Zika vírus, confirmados na capital

Manaus, AM – Informações fornecidas pela Secretaria Municipal de Saúdem confirmam que na capital já foram notificados 16 casos positivos de zika vírus. Entre os pacientes com suspeita de ter contraído o vírus há duas grávidas, que estão na fase final da gestação.

A Prefeitura de Manaus decretou situação de emergência para evitar uma da epidemia por doenças infecciosas virais, em especial às de transmissão pelo mosquito Aedes aegypti. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município na sexta-feira (04). A situação de emergência terá vigência pelo período de 180 dias.

De acordo com SEMSA, os casos notificados de zika estão à espera dos resultados dos exames laboratoriais. Apenas um caso foi confirmado até agora na cidade. O zika vírus é apontado como causador de microcefalia em recém-nascidos.

“Não temos casos de microcefalia em bebês durante a gestação, mas a população tem que continuar sendo a nossa grande parceira, evitando focos do mosquito dentro de casa”, disse o secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, por meio de assessoria.

De acordo com o último levantamento do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado no dia 1º de dezembro, Manaus apresenta médio risco para transmissão do zika vírus e também dengue e febre chikungunya.

A orientação da Semsa é que a população procure as unidades de saúde do município em caso do aparecimento de sintomas, que incluem febre, dor nas articulações e músculos, além de conjuntivite e manchas vermelhas na pele.

O zika vírus não é contagioso, não passa pelo contato direto de uma pessoa para outra. A única forma de pegar esta doença é sendo picado pelo mosquito contaminado.

Período chuvoso

Com a proximidade do período chuvoso – quando há maior proliferação do mosquito Aedes aegypti – algumas gestantes de Manaus adotaram medidas preventivas para evitar o zika. É o caso da assistente de relações externas Leily Costa, de 30 anos. Grávida de 27 semanas, ela mudou a rotina e redobrou os cuidados em relação ao mosquito.

“Nós evitamos contato em áreas que possam ter foco do mosquito, colocamos tela de proteção nas janelinhas de casa, mantemos o ambiente muito mais fechado. Aqui em casa a gente não tem muito foco porque é apartamento, mas ainda assim a gente se protege. Eu estou usando repelente todos os dias, de três em três horas. Recentemente, fiz uma bateria de exames e deu tudo certo”, contou.

Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.

Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado.

Outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.

Amazonianarede-Semsa

 

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