Visa Manaus interdita novas drogarias

23-07drogaManaus – As drogarias Maxi Droga (Rua Delfim de Souza, bairro Raiz), Del Farma (Avenida Carvalho Leal, bairro Cachoeirinha) e Lula (Rua Campos de Jordão, bairro Petrópolis) foram interditadas em ação de fiscalização realizada pelo Departamento de Vigilância Sanitária (Visa Manaus) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e representantes do Conselho Regional de Farmácia do Amazonas – CRF/AM.
Os fiscais da Visa Manaus constataram irregularidades tais como falta de Licença Sanitária, ausência da Certidão de Regularidade, venda de produtos sem registro e origem, ausência do profissional farmacêutico e aplicação de injetáveis sem autorização do órgão responsável. “Esse quadro representa um risco diário à saúde da população”, lembra o fiscal Fábio Markendorf.

Dentre os medicamentos sem registro e origem foram encontradas pílulas de creolina, além do popular ‘sebo de holanda’. Outra grave infração foi registrada na Drogaria Lula, onde os fiscais encontraram preservativos masculinos distribuídos pelo Ministério da Saúde (MS) sendo vendido junto a outros produtos similares. “O material foi apreendido e orientamos os responsáveis, pois isso é crime e se estivéssemos com a polícia na equipe, todos poderiam ser presos”, disse Markendorf, em tom de alerta.

Em duas semanas de trabalho, a equipe de fiscais da Visa Manaus interditou sete drogarias, quatro localizadas na zona Norte e três na Sul, ação que deverá continuar nas próximas semanas. Às empresas autuadas foi dado prazo legal para regularização das pendências e irregularidades constatadas e, enquanto isso – conforme Markendorf – todas deverão permanecer fechadas.

Funcionamento legal

A operação Higéia, como é denominada a ação nas drogarias, voltará a ser realizada na próxima semana em horário a ser definido.

De acordo com a presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Amazonas (CRF-AM), Ednilza Guedes, a ideia é realizar em parceria com a Visa Manaus fiscalizações em todas as zonas de Manaus e também nos municípios onde as irregularidades acontecem com frequência, devido à distância da capital.

“Nossa intenção é fazer com que os donos desses estabelecimentos irregulares busquem a regularização. A maioria dos comerciantes até agora fiscalizados não cumpriram com o mínimo estabelecido pela vigilância sanitária. Além disso, a presença do profissional farmacêutico é essencial para o funcionamento desses locais”, explicou a presidente.

Foto: Marinho Ramos/Semcom

 

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