Manaus – O vigilante Arilson de Oliveira Lobato, 41 anos, foi morto a tiros na noite desta segunda-feira (9), na Escola Estadual Inspetora Dulcinéia Varela, situada no bairro Colônia Terra Nova, Zona Norte de Manaus.
Segundo a Polícia Civil, o homem estava trabalhando quando o crime ocorreu. As aulas na unidade de ensino foram suspensas nesta terça (10), segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
De acordo com a polícia, dois homens armados abordaram o vigilante, por volta das 22 horas, no momento em que ele abria o portão para que uma professora saísse da unidade.
Em seguida, os suspeitos atiraram duas vezes contra o vigilante, no pátio da escola. Os disparos atingiram Lobato na cabeça. A Polícia Civil informou que os suspeitos levaram a arma do vigilante na fuga.
Ainda segundo a polícia, equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que irá investigar o caso, e a perícia estiveram no local, mas ainda não há suspeitos da autoria do assassinato identificados.
A ocorrência foi encaminhada para o 14º Distrito Policial e o corpo de Lobato levado para o Instituto Médico Legal (IML). A esposa da vítima estava no IML e disse que o vigilante trabalhava há nove anos em uma empresa de vigilância.
“Meu marido era um trabalhador, uma pessoa de bem”, disse Nelcilene Sousa dos Santos, de 35 anos. Segundo a mulher, Lobato trabalhava no período noturno na escola há cerca de cinco anos. “Não era de se meter em confusão e tumulto, não sei porque esses monstros fizeram isso com ele”, lamentou a viúva. O homem deixou três filhos.
Segundo a Polícia Civil, o vigilante, provavelmente, teria sido vítima de latrocínio, roubo seguido de morte. Até manhã desta terça, nenhum dos suspeitos havia sido identificado ou preso pela polícia. A direção da escola estadual não quis comentar sobre o crime.
A assessoria de comunicação da Seduc informou que o fato ocorreu após o término das aulas. Ainda segundo a Secretaria, o estabelecimento educacional possui sistema de monitoramento por câmeras e as imagens registradas já estão em poder da polícia para auxiliar nas investigações.
Amazonianarede-Assessoria