Amazonianarede – Agências
Rio – O Vasco voltou a esfriar os rumores envolvendo a saída do zagueiro Dedé nesta sexta-feira (25). Durante a entrevista coletiva da sua apresentação, o diretor geral Cristiano Koehler anunciou que o clube adquiriu 45% dos direitos federativos do jogador. A operação foi feita em parceria com o Grupo Sonda, que desembolsou 7 milhões de euros para adquirir o montante que antes pertencia à Liga Participações.
Com a aquisição, o valor destes 45% dos direitos de Dedé passou de 7 para 10 milhões de euros, e a preferência continua sendo do Vasco. Além disso, o clube garante que o jogador não sairá antes de julho deste ano.
“O Dedé é um ídolo, é um símbolo. Conversamos internamente e decidimos que é fundamental a permanência dele. Seria muito fácil nas nossas condições financeiras atuais nós vendemos o Dedé, mas decidimos que ele precisa ficar. Havia uma cláusula de aquisição de 7 milhões de euros para comprar 45% dos direitos do jogador, e o Vasco tinha preferência.
Nós fizemos um esforço enorme, como têm sido todos os nossos dias de trabalho, para adquirir esses direitos. Mudamos de parceiro, da Liga Participações para o Grupo Sonda, que comprou os direitos da Liga. Isso nos permitiu reformular algumas questões contratuais. Agora a cláusula de aquisição passou para 10 milhões de euros, e do Dedé não sai antes de julho de 2013″, explicou Koehler.
Jogador ainda pode sair por proposta ‘irrecusável’
Embora as manifestações da alta cúpula de futebol do Vasco tenham afastado de vez os rumores a respeito da ida iminente de Dedé para o Corinthians, o jogador ainda pode ser negociado a partir da metade do ano, se os valores interessarem. Koehler comparou a situação à do meia-atacante Lucas, que foi vendido pelo São Paulo ao Paris Saint-Germain pelo valor recorde de 43 milhões de euros.
“Não vão botar o pé na porta e levar o jogador. Infelizmente já aconteceu isso pelas dificuldades financeiras. Mas nós estamos trabalhando para que o jogador não saia livre, como outros saíram. Agora o jogador só sairá se for uma proposta irrecusável. É o caso do Lucas do São Paulo, que apareceu uma proposta de 43 milhões de euros. Alguém deixa de vender um jogador por R$100 milhões? Não dá”, afirmou o novo diretor geral.