
Rio – No duelo que definirá seu destino na Copa do Brasil, o Vasco terá um encontro com a própria história. Hoje, às 21h45, em São Januário, o Gigante da Colina enfrentará o time paraense que traz no nome a modalidade que fundou o clube carioca e cravou a Cruz de Malta no cenário esportivo, abrindo caminho para o futebol. Então te cuida, Remo, porque é nas águas olímpicas da Lagoa Rodrigo de Freitas e da Baía de Guanabara que a equipe do técnico Jorginho buscará inspiração para se classificar à segunda fase do torneio.
Além de estarem entrelaçados na história do Vasco, o remo e o futebol se encontram na estratégia. Atleta master da modalidade e diretora do departamento de remo vascaíno, Gracilia Portela vê semelhanças entre o esporte náutico e o bretão, principalmente quando o primeiro é disputado numa embarcação de oito pessoas, o que torna imprescindível o bom trabalho em equipe. E é esta ação coletiva, com um ajudando e protegendo o outro, que ela sugere como tática principal para que o time de Jorginho siga rumo ao título da Copa do Brasil.
“É preciso ter consciência das fragilidades do adversário, para atacar em cima delas, como também conhecer as próprias fragilidades, para preservar as próprias guarnições e utilizá-las no momento certo”, disse Gracilia.
Como venceu em Belém (PA) por 1 a 0, o Vasco se classifica com empate ou vitória. Se perder pelo mesmo placar, haverá disputa por pênaltis. Derrota por 2 a 1 em diante elimina o Gigante. Quem avançar enfrentará o CRB (AL) na segunda fase.
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