Manaus – Uma mulher da Venezuela, que chegou a Manaus, colocou a capital amazonense no mapa da febre chikungunya, mas as autoridades sanitárias do Estado tranquilizam a população, garantindo que tudo está sob o mais absoluto controle e não há perigo da doença se espalhar na cidade.
A informação, divulgada nesta segunda-feira (03), é da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).
Os exames, feitos pelo Instituto Evandro Chagas, sediado em Belém, no Pará, apontam o resultado positivo para uma mulher venezuelana infectada.
Outro caso investigado de um colombiano deu negativo. Ambos os estrangeiros foram identificados no atendimento ambulatorial da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMTHVD).
De acordo com a FVS-AM, até o momento, a presença do vírus não foi registrada no Estado, mas ainda assim, é preciso reforçar a atenção, porque temos a circulação do mosquito aedes aegypti, que, além de causador da dengue, também é transmissor da Febre Chicungunya.
O vírus, originário da África, Ásia e índia, onde sua transmissão era principalmente urbana, acabou chegando á zona rural. Casos da doença foram pela primeira vez no Brasil em Agosto de 2010.
O período de incubação do vírus é de 4 a 7 dias, e a doença, na maioria dos casos, é auto-limitante. A mortalidade em menores de um ano é de 0,4%, mas pode ser mais elevada em pacientes com outras patologias associadas.
Até o último dia 25 de outubro, o Ministério da Saúde (MS) registrou 828 casos de Febre Chicungunya no Brasil.
Amazonianarde – FVS
