A socialite Marcelaine dos Santos Shumann, suspeita de encomendar a morte da universitária Denise Silva, 34, em uma academia de Manaus, ainda não tem data marcada, mesmo com toda a grande repercussão que o crime ganhou na mídia nacional.
A socialite, que após a tentativa de assassinato passou alguns dias nos Estados Unidos, mais precisamente em Miami, é suspeita de encomendar a morte da universitária Denise Silva, 34, em uma academia de Manaus – diz seguir otimista para provar a inocência da socialite.A vítima era tida como sua rival num suposto caso amoroso.
A socialite está presa desde o dia 8 de outubro, após cumprimento de mandado de prisão. Esta é a terceira vez que Marcelaine Shumann é detida após o crime. Ela é acusada de mandar matar Denise, com quem estaria envolvida em um triângulo amoroso.
A advogada que atua na defesa de Marcelaine, Márcia Simone Coelho de Oliveira, disse que já entrou com recurso para requerer a soltura da empresária. “Nós estamos aguardando a análise do pedido. O que nós colocamos no recurso foi, justamente, que ela não quebrou nenhum dos itens que a Justiça tinha colocado para ela”, disse.
Segundo ela, Marcelaine nunca violou a área de residência de Denise ou o perímetro de distância estabelecido pela Justiça. “Ela estava sendo monitorada, então [se nada foi registrado] é impossível ter acontecido.
O questionamento que houve de violação foi o da Marcelaine não ir ao perímetro de trabalho, mas ela não é obrigada a trabalhar, ela é empresária e estava em liberdade assistida, não em prisão domiciliar”, contou.
De acordo com a advogada, a empresária teria sido acusada por Denise devido a “problemas pessoais entre elas”. “A Marcelaine tinha uma amizade com o Marcos Souto, que no caso era amante da Denise. Ela [Denise], com ciúmes, meio que induziu como sendo a Marcelaine [a autora do crime]. Essa foi a acusação ministerial”, esclareceu.
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