Desde as primeiras horas da manhã, foi possível perceber nas ruas que motoristas e cobradores do sistema de transporte coletivo de Manaus, aderiram ao chamado de várias entidades para uma paralisação durante Dia Nacional de Lutas.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) uma reunião, na tarde desta quarta-feira, 10, com lideranças do Sindicato do Rodoviários, discutiu as consequências de uma greve da categoria.
Segundo a assessoria jurídica do Sinetram, a pauta de reivindicações apresentada pelos líderes do Sindicato dos Rodoviários tratava de reajuste salarial e outros benefícios que só devem ser negociados no mês antecedente à próxima data-base da categoria, prevista para o dia 1º de maio de 2014.
Os rodoviários informaram que a paralisação está mantida, porém, a desembargadora federal plantonista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Valdenyra Farias Thomé, determinou que 60% das ônibus devem operar em toda a cidade e não os 30%, proposta feita pelo Sindicato dos Rodoviários. A multa, em caso de descumprimento, é de R$ 50 mil por hora para o Sindicato dos Rodoviários.
A empregada doméstica Maria Beatriz de Sousa, disse que hoje foi um dia terrível para chegar ao trabalho logo cedo: “A coisa tava muito feia para chegar até o terminal 4. Lá da Cidade de Deus, os ônibus estavam saindo lotados e só piorou lá dentro do terminal.Demorei muito mais para chegar hoje, do que nos outros dias”, pontuou.
Até as primeiras horas desta manhã não foi registrada nenhuma informação de incidentes, envolvendo rodoviários.
(Amazonianarede – Redação)