Trabalhadores da construção civil de Manaus param nesta sexta, reivindicando entrar no programa “Minha Casa Minha Vida”

08-05civilManaus deverá assistir amanhã nas ruas da cidade mais uma grande manifestação a partir do meio dia, isso é o que promete o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Manaus prometendo colocar nas ruas mais de 80 mil trabalhadores.
O Sindicato garante que manifestação em busca dos direitos da categoria será pacífica, sem a participação de vândalos mascarados. “Quem aparecer no movimento mascarado a polícia pode prender porque não será nenhum trabalhador”, diz o presidente Cícero Custódio.

Cerca de 80 mil operários devem participar do protesto, conforme o Sintracomec.

A principal reivindicação do Sintracomec para a categoria é um programa específico que possa ser inserido no ‘Minha Casa Minha Vida’ e beneficiar os trabalhadores que mexem diretamente com as edificações.

Segundo o Sindicato, aproximadamente “70% dos trabalhadores pagam aluguel. A maioria da nossa classe não tem moradia própria”, afirma o presidente do Sintracomec, Cícero Custódio.

Os operários também reclamam das condições trabalhistas, cujas melhorias fazem falta no bolso do trabalhador. Recolhimento para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ausência de auxílio saúde são algumas das exigências da pauta de reivindicação.

De acordo com os dados revelados por Custódio, em Manaus, atualmente o número de trabalhadores da categoria está entre 90 a 98 mil.

A categoria promete paralisar as obras a partir do meio dia e seguir até a sede do governo, localizada na avenida Brasil, Compensa, Zona Oeste, para tentar levar as propostas e pautas de reivindicação da classe ao governador José Melo.

“Depois vamos até o centro da capital, onde encerraremos a mobilização por volta de 19h”, afirmou o presidente do Sintracomec.
Cícero garante que tudo será feito de forma pacífica, sem causar maiores problemas a cidade. Não queremos destruir nada que exista na cidade. Não queremos danificar patrimônios, tanto público quanto privado. O quê estamos correndo atrás são dos nossos direitos e nada mais”. Ele apelou ainda para que a população evite passar pelos locais programado pelo movimento para evitar transtornos. Na segunda-feira, todos retornarão aos seus postos de trabalho.

Amazonianarede com informações da CBN Manaus

 

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