TJAM homenagea personalidades com a Comenda do Mérito Judiciário e Acadêmico

A Comenda outorgada a várias personalidades
A Comenda outorgada a várias personalidades

Amazonas – O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) vai comemorar os seus 125 anos entregando, nesta terça-feira (13), a Comenda do Mérito Judiciário e Acadêmico a mais de 50 pessoas físicas e jurídicas que prestaram relevantes serviços à educação judicial e à magistratura estadual, e tendo ainda contribuído para a evolução e aprimoramento do Poder Judiciário no Estado. 

A criação da Comenda do Mérito Judiciário e Acadêmico do aniversário de 125 anos da Corte foi assinada em outubro deste ano, por meio do Ato de Administração Conjunta nº 01/2016, pelos desembargadores Flávio Pascarelli e Ari Jorge Moutinho, respectivamente, presidente do TJAM e diretor da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam). A intenção, de acordo com os magistrados, é reconhecer e agradecer aos que se dedicaram ao engrandecimento do Tribunal de Justiça do Amazonas.

A comenda será editada exclusivamente neste ano e entregue, a partir das 17h, no auditório Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro, prédio anexo ao TJAM – o Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira -, localizado na avenida André Araújo, Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus.

Medalha

A medalha terá a forma circular, com tamanho de 6,5 cm de diâmetro, impressão em duas faces, sendo que uma delas conterá o delineamento do Palácio da Justiça “Clóvis Beviláqua”, construído na avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus e inaugurado em 1900. A ideia da medalha é do juiz Paulo Feitoza, coordenador de Cursos da Esmam; e a arte gráfica foi idealizada pelo servidor Cláudio Cavalcante, funcionário da escola.

De acordo com o diretor da Esmam, desembargador Ari Jorge Moutinho, a homenagem será também uma oportunidade para lembrar um pouco da história do Poder Judiciário no Amazonas e onde avançou. “Quando iniciei na Magistratura, por exemplo, os juízes e servidores tinham que manusear processos físicos, muitas vezes com diversos volumes, bem diferente do momento atual, uma vez que os avanços da Tecnologia da Informação permitiram o acesso virtual aos processos, contribuindo assim para proporcionar uma maior celeridade ao Judiciário”, destacou Moutinho.

O coordenador de Cursos da Esmam, juiz Paulo Feitoza, explicou que a escola é o braço cultural e educacional da Justiça do Amazonas e, dentro de suas atribuições, deve promover ações culturais, que incluam a história e o conhecimento jurídico, reverenciando aqueles que contribuíram para o engrandecimento da Corte Estadual. “A intenção é homenagear pessoas e instituições que colaboraram com a sua intelectualidade ou sua função para a consolidação dos valores jurídicos, reverenciando os que somaram esforços em prol de um Judiciário melhor, mais qualificado”, enfatizou Feitoza.

História do TJAM

O “Superior Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas” foi instalado no dia 4 de julho de 1891, no prédio público de propriedade do município de Manaus, anexo à antiga sede da Câmara Municipal, em solenidade presidida pelo vice-presidente Guilherme José Moreira, o Barão do Juruá, no exercício do cargo de presidente (equivalente ao governador nos dias atuais) do Estado.

Na mesma solenidade, tomaram posse os primeiros desembargadores do Tribunal, os juízes de Direito Luiz Duarte da Silva, Amâncio Gonçalves dos Santos, Jovino Antero de Cerqueira Maia, Liberato Vilar Barreto Coutinho e José Antônio Floresta Bastos, nomeados por decreto, conforme informações contidas no livro “O Poder Judiciário na História do Amazonas”, elaborado pela historiadora Etelvina Garcia, e lançado ainda na gestão do então presidente do TJAM, desembargador Ari Moutinho.

Amazonianarede-Ascom/Tjam

 

 

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