Tecnologia é usada no combate à exploração sexual em Manaus

Márcio James / Arquivo Semcom

O Disque Direitos Humanos e o Disque Denúncia funcionam 24 horas por dia na sede da Semasc, mesmo durante a pandemia

Durante a pandemia do novo coronavírus, a prefeitura de Manaus utiliza-se da tecnologia para manter-se firme na luta pelos direitos da infância. O dia 18 de maio é marcado pelo Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Campanhas institucionais em prol da causa são fortalecidas por meio das redes sociais e aplicativos de mensagens.

A rede de proteção infanto-juvenil é composta pelas secretarias municipais da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Educação (Semed) e, atualmente, pelo Fundo Manaus Solidária.

Desde 2012, vão às ruas para sensibilizar a sociedade a denunciar e levantar bandeira no combate ao abuso e à exploração sexual em proteção à infância, o que não foi possível este ano.

Centros de Referência

Há cinco Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que acompanham crianças e adolescentes e suas famílias com vínculos familiares rompidos, mediante os casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Em meio à pandemia da Covid-19, a alternativa encontrada para manter os acompanhamentos e orientar os grupos de trabalhos das unidades foi o uso de redes sociais e aplicativos de mensagens.

“Os Creas estão fazendo telemonitoramento nessa quarentena. Este ano, a campanha virtual será realizada para orientar a sociedade quanto ao combate de abuso e exploração sexual”, informa a diretora de Proteção Social Especial, Mirella Lauschner.

Canais de Denúncia

O Disque Direitos Humanos e o Disque Denúncia funcionam 24 horas por dia na sede da Semasc, mesmo durante a pandemia. Com ligação direta e gratuita, o atendimento à população vítima de violações de direitos é feito pelos números 0800 092 6644 e 0800 092 1407.

Por esses canais podem ser formalizadas denúncias sobre violação de direitos contra crianças e adolescentes, mulheres, idosos, populações ribeirinhas; pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência e população LGBT.

Ao chegar a denúncia, é gerado um protocolo de atendimento, por meio do qual há o monitoramento da denúncia, e então é repassada para a rede de proteção da criança e do adolescente.

Conselho Tutelar

Em caso de violações envolvendo crianças e adolescentes, o município possui nove conselhos tutelares em diferentes zonas da capital, cada unidade com cinco conselheiros aptos a atender a população.

“O Conselho Tutelar se faz presente durante 24 horas, atuando na missão de assumir a responsabilidade de prevenir e combater quaisquer tipos de violações de direitos”, observa o coordenador dos conselheiros tutelares, Francisco Amaral.

*com informações da assessoria

 

@amazonianarede

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