Técnicos são capacitados em tecnologias agroflorestais para a Amazônia

(Reportagem: Síglia Souza – Embrapa/AM)

Os sistemas agroflorestais (SAFs) são apontados como uma alternativa apropriada para uso das terras amazônicas, por reunir princípios ecológicos que aumentam a fertilidade do solo e recuperam os serviços ambientais indisponíveis em terras agrícolas degradadas.

Esse é o tema do curso Capacitação em Tecnologias Agroflorestais para a Amazônia, promovido pela Embrapa. As atividades acontecem até 9 de novembro , no auditório do Núcleo de Apoio à Pesquisa e Transferência de Tecnologia do Baixo Amazonas (NAPTT) da Embrapa, no município de Parintins (AM).

O objetivo do curso é capacitar técnicos e agentes multiplicadores para atuar no planejamento, na transferência e na adoção de tecnologias agroflorestais na Amazônia. O curso tem a coordenação do pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental (AM), Jeferson Luís Vasconcelos de Macêdo e conta com apoio da Prefeitura de Parintins, do Ifam – Campus Parintins e Idam – Escritório Local de Parintins.

O curso de Capacitação em Tecnologias Agroflorestais para a Amazônia é uma atividade do projeto Rede de Intercâmbio e Transferência de Conhecimentos e Tecnologias Agroflorestais na Amazônia (Retaf), cuja proposta é estabelecer uma rede de formação e atualização de técnicos, produtores e tomadores de decisão em temas agroflorestais para a região amazônica, visando otimizar o processo de transferência de tecnologias relacionados a esta área. O projeto é coordenado pelo pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental (PA), Delman Gonçalves, e tem atividades nos estados do Pará, Amapá, Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Maranhão e Mato Grosso.

Sistemas agroflorestais são cultivos diversificados que incluem culturas agrícolas de ciclo curto (p.ex, feijão,mandioca), com cultivos semi-perenes e perenes, como frutíferas e espécies florestais de múltiplo uso (para madeira, extração de óleos, sementes, frutos). São sistemas integrados e diversificados que contribuem para aumentar a renda do agricultor, reduzem a pressão sobre as florestas nativas, ajudam a conservar o solo, a água, a biodiversidade e absorver e armazenar o carbono da atmosfera.

Participam do curso em Parintins profissionais que atuam no desenvolvimento rural (técnicos, extensionistas, gestores e lideranças locais) das seguintes instituições: Cooperativas dos Técnicos e Multiprofissionais em Agropecuária (Cootempa), Diocese de Parintins, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempa), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Consorcio Saterê-Mawé, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Instituto Amazônico de Desenvolvimento Pleno, Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Amazonas Sustentável, Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento de Juriti.

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