Sindicato mobiliza professores por paralisação de advertência em Manaus

Categoria pretende pressionar o governo do Estado, para garantir algumas reivindicações entre elas reajuste salarial, afirmou Marcos Libório do Sinteam
Categoria pretende pressionar o governo do Estado, para garantir algumas reivindicações entre elas reajuste salarial, afirmou Marcos Libório do Sinteam
Categoria pretende pressionar o governo do Estado, para garantir algumas reivindicações entre elas reajuste salarial, afirmou Marcos Libório do Sinteam

MANAUS, AM – O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) programou para a próxima terça-feira (15) uma paralisação de advertência em todas as escolas da rede estadual de ensino. A intenção é pressionar o Estado pela implantação do plano de saúde da categoria, que deveria ter entrado em vigor no mês passado, mas foi adiado. Também consta na pauta o pedido de reajuste salarial que, informou o Sinteam, está defasado há dois anos. O índice de perda é de 20%, segundo o sindicato, que pretende propor um reajuste de 30%. “A paralisação será feita nas escolas da capital e interior. Cada trabalhador deve ir para seu local de trabalho, mas não trabalhar. Por isso, ela é didática, pois vai servir para explicar aos alunos e aos pais, o motivo da nossa paralisação”, explicou o presidente do Sinteam, Marcos Libório.

O sindicalista revelou que os professores vão expor problemas nas escolas como falta de condicionadores de ar e merenda. “A nossa data base está indo para o segundo ano. Não tivemos ganho na inflação repassada. Nosso plano de saúde que deveria ter sido implantado no mês passado não aconteceu e sabemos que existe R$ 26 milhões só para ser investido nisso. Há também problemas de estrutura das escolas”, reclamou.

Libório disse que caso o governo não sinalize em negociar, o sindicato pretende mobilizar a categoria para uma greve por tempo indeterminado. “Esses problemas já se arrastam por anos. O governador (José Melo) diz que vai sentar com a gente para negociar as nossas pautas, mas depois que acerta tudo com a gente não cumpre. Precisamos de uma resposta definitiva dele. Quero deixar claro que sempre buscamos um diálogo antes de qualquer paralisação”, declarou. “Há, inclusive, cobrança de taxa de matrícula e de material escolar. Isso não pode acontecer. A escola é pública, portanto não deve haver cobrança financeira”, afirmou Libório.

Seduc

Por meio de sua assessoria de comunicação, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que as reivindicações apresentadas pelo Sinteam, já vêm sendo discutidas por uma comissão paritária que foi instituída pelo Governo do Estado. A referida comissão, que conta com a participação de representantes sindicais, tem como atribuição discutir e projetar melhorias para os servidores da educação estadual. Segundo a assessoria, tais melhorias estão sendo projetadas levando em consideração as prerrogativas da Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige dos gestores o total rigor para o equilíbrio das contas públicas.

A assessoria informou ainda que por parte do governo do Estado um conjunto de benefícios foi assegurado recentemente à categoria, dentre os quais a revisão completa do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), da Seduc que assegurou ganhos inéditos. Em relação à remuneração salarial, a assessoria informou que no Amazonas, o piso salarial dos professores da rede pública estadual (R$ 3.269,50 pelo regime de 40h semanais) é 53,09% maior que o piso estipulado para ao país, fixado em janeiro deste ano, pelo governo federal em R$ 2.135,64 para o mesmo regime de 40h.

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