Mônaco, FRA – O Grande Prêmio de Mônaco deste domingo terminou de forma histórica para os amantes de Fórmula 1. Conhecido por ser uma etapa monótona, a corrida teve disputa de posições até o final na briga pelo pódio – aí, melhor para a Mercedes, que confirmou mais uma dobradinha.
A vitória ficou com Nico Rosberg, pole position, que saiu do primeiro lugar e cruzou na frente pelo segundo ano consecutivo, assumindo a liderança do Mundial de Pilotos – 122 pontos, contra 118 do companheiro Lewis Hamilton. Logo atrás na prova, Hamilton segurou a pressão de Daniel Ricciardo e chegou em segundo, deixando o australiano da Red Bull em terceiro.
Porém, talvez o grande destaque da prova foi a nona colocação de Jules Bianchi, que somou os primeiros (dois) pontos da história da equipe Marussia. Desde que estrou na categoria como Virgin, em 2010, o time jamais havia terminado uma prova entre os dez primeiros. O francês cruzou a linha de chegada de Mônaco em oitavo, mas tomou uma punição e perdeu o posto para Romain Grosjean, da Lotus.
Felipe Massa também teve uma prova de destaque, adotando uma estratégia arrojada ao adiar ao máximo sua primeira troca de pneus. O brasileiro foi o sétimo, enquanto seu companheiro de Williams, o finlandês Valtteti Bottas, não completou.
Entre os demais destaques, Fernando Alonso (Ferrari) foi quarto, à frente de Nico Hulkenberg (Force India). Jenson Button foi sexto, com Kevin Magnussen em décimo. Sebastian Vettel abandonou.
A largada manteve Nico Rosberg e Lewis Hamilton na ponta, mas com Sebastian Vettel tomando o terceiro lugar do companheiro de Red Bull, Daniel Ricciardo. Kimi Raikkonen, que saiu em sexto, deixou para trás Fernando Alonso e o próprio Ricciardo, subindo para o quarto lugar com uma largada de destaque no Mônaco.
Mais atrás, o mexicano Sergio Perez acabou abandonando prematuramente – o mexicano da Force India largou em décimo, mas foi tocado por Jenson Button na Curva Loews, e acabou com o carro atravessado no traçado. Felipe Massa, que largara em 16º, aproveitava o início da prova e saltou de 16º para 13º em duas voltas.
Com problemas de potência, Vettel virou presa fácil dos demais pilotos, abandonando a corrida na oitava volta. Cinco voltas depois, Daniil Kvyat, da Toro Rosso, fez o mesmo. Na volta 26, Adrian Sutil (Sauber) perdeu o controle na saída do túnel, bateu de bico no guard-rail e também deu adeus.
Com a batida de Sutil, a direção de prova colocou o safety car na pista, o que levou os pilotos aos boxes para a troca de pneus.
Felipe Massa resistiu e chegou ao quinto lugar na 32ª volta. Quando parou, na volta 46, Massa retornou à pista na 11ª colocação, atrás de Kimi Raikkonen.
Na volta 57, a Williams de Valtteri Bottas parou na pista, com problemas de motor. Pouco depois, com o acidente que tirou Esteban Gutierrez da corrida na volta 61, Jules Bianchi colocou a Marussia em décimo, em uma improvável zona de pontuação – posto perdido pouco depois, porém, em decorrência de um stop-and-go aplicado no francês.
Na briga pela primeira posição, enquanto Rosberg perdia rendimento, Hamilton reportava um problema na vista esquerda, que a Mercedes confirmou. Desta forma, optou por adiar a entrada do inglês nos boxes nas voltas finais.
Assim, nas seis últimas voltas da prova, Daniel Ricciardo passou a caçar Hamilton pelo segundo lugar. Chegou, mas não conseguiu passar, permitindo mais uma dobradinha da Mercedes.
Fonte: Portal Terra