Restando uma semana para a entrega, clima na Galeria dos Remédios é de ajustes finais

18-10galeriaManaus – Faltando uma semana para ser entregue, o clima na Galeria dos Remédios, localizada na rua Miranda Leão, Centro, é de ajustes finais. Enquanto equipes se dividem entre os trabalhos com o acabamento da obra, dentro e fora das galerias, donos de boxes visitam a estrutura e mostram entusiasmo com o novo local de trabalhos.

No local os trabalhos são coordenados pela Secretaria Municipal do Centro (Semc), que mantém uma equipe permanente para auxiliar os proprietários de cada box.

O secretário municipal do Centro, Glauco Franchesco, lembrou que a Galeria dos Remédios será entregue em duas etapas, sendo a primeira no dia 24 próximo, quando Manaus comemora 345 anos, e a segunda, de acordo com o cronograma, no prazo de 120 dias.

“Na primeira etapa vamos entregar as 202 lojas, uma praça de alimentação com 13 lanches e o espaço de beleza, com cabeleireiros e manicures. Teremos ainda um guichê de vendas de passagens dos barcos que fazem as viagens regionais e a reabertura do PAC, que antes funcionava no Porto de Manaus”, explicou.

No mirante do prédio haverá, ainda, um restaurante, mas este só abrirá após licitação. A galeria também contará com farmácia.
“Além de esperar o processo licitatório desses empreendimentos, após a inauguração vamos integrar a essa galeria, o espaço ao lado, onde hoje funciona o camelódromo provisório da Miranda Leão, ampliando o número de guichês de venda de passagens e outros serviços” , esclareceu Glauco.

Sonho realizado

Embora a entrega das chaves tenha iniciado na última terça-feira, 14, alguns contemplados ainda estão conhecendo suas lojas. É o caso de Hosana Maria Martins, que trabalhou por 23 anos na Praça da Matriz, no Centro, com a venda de roupas intimas.

Para ela, ser dona de uma loja – de fato – significa o fim de um sofrimento e o início de uma nova vida. “Tenho muito orgulho de ser camelô por ter formado minhas duas filhas com meu trabalho, mas passamos por muitos momentos difíceis, principalmente, em dias de chuva, sofrendo risco de doenças com as ruas alagadas” disse a comerciante.

Ela lembrou ainda o preconceito sofrido por conta da profissão. “Muitas vezes fui vista com desconfiança, na hora de preencher um cadastro, ou de buscar um financiamento nas instituições bancárias. Hoje, tudo mudou, porque agora eu sou uma microempreendedora, uma dona de loja”, disse Hosana Maria, ao elogiar o projeto Galerias Populares.

Matéria: Ulysses Marcondes
Foto: Altemar Alcântara

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