Suspeitos foram encontrados com diversos produtos em uma distribuidora localizada na rua Coronel Domingos de Andrade, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.
Quatro homens, com idades entre 22 e 41 anos, foram presos em flagrante nesta quinta-feira (30) suspeitos de participar de um esquema criminoso que adulterava datas de validade de alimentos vencidos. O grupo foi detido dentro de uma distribuidora na rua Coronel Domingos de Andrade, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, onde os produtos eram preparados para serem enviados a municípios do interior do Amazonas.
Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), as investigações começaram após uma denúncia anônima. Os suspeitos foram flagrados colocando os produtos em uma van que os levaria ao Porto de Manaus, de onde seguiriam para o interior.
De acordo com a delegada Benvinda de Gusmão Santana, titular do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no local foram encontrados diversos alimentos e bebidas com data de validade vencida, adulterada ou até mesmo removida.
“Foi apreendida uma grande quantidade de produtos visivelmente adulterados, além de raspadores, impressoras, solventes e acetonas usados para apagar as datas originais e aplicar novas”, explicou a delegada.
Além dos produtos, os policiais apreenderam notas fiscais em nome de supermercados da capital, o que indica que parte das mercadorias já era comprada vencida para ser “maquiada”.
Entre os alimentos encontrados estavam leite, calabresa, refrigerantes, macarrão instantâneo, entre outros gêneros, todos armazenados em condições precárias de higiene, oferecendo sérios riscos à saúde da população.
“Após a adulteração, os produtos eram revendidos a comércios no interior do estado. A investigação vai continuar para identificar a origem dos produtos e outros envolvidos na quadrilha”, afirmou a delegada.
Os quatro presos vão responder por crimes como falsificação, adulteração de produtos alimentícios, comercialização de mercadorias impróprias ao consumo e associação criminosa. Eles permanecem à disposição da Justiça.
amazonianarede
Por g1 AM