Quadrilha comandada por presidiário presa na Operação Pentágono

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Polícia cumpriu 12 mandados de prisão na Operação Pentágono (Foto: Ísis Capistrano/ G1 AM)

Manaus, AM  – Uma quadrilha suspeita de tráfico de drogas foi desarticulada, na manhã desta quinta-feira (20), durante a Operação Pentágono, deflagrada pela Polícia Civil nas Zonas Leste e Norte de Manaus.

Segundo a polícia, o grupo atuava a mando de um presidiário, que cumpre pena no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). Ao todo, 12 pessoas – 10 homens e duas mulheres – foram presas na ação.

Nove dos presos faziam parte do grupo criminoso. A ação para prender o bando ocorreu devido os altos índices de criminalidade – sobretudo de homicídios – registrados nas zonas onde a operação foi deflagrada. Segundo o delegado Fernando Bezerra, da 2º Seccional Norte, a investigação que descobriu a quadrilha durou cinco meses.

O líder da organização, vulgo “Kaká”, está preso em regime fechado há quatro anos. O braço direito dele fora do sistema carcerário era Paulo Silva Pirangi, de 36 anos, identificado como gerente da organização. Ele foi preso em flagrante com a esposa, Rayna Cristina, de 28 anos, na Cidade Nova, Zona Norte da capital.

Bruno Figueira da Silva, 28, vulgo “Bruno Matador”, seria responsável pela execução dos inimigos. Na casa dele foram encontradas substâncias entorpecentes e munições.

Além dele, também foi presa em cumprimento de mandado de prisão Martha Ferreira, de 32 anos, esposa de Kaká. Ela é apontada como responsável pela contabilidade do esquema criminoso.

Foram presos ainda Aderci Pereira Marques, 41, que atuava como olheiro, e Vinícius Sarmento, 24, operador logístico da organização.

Paralelo à investigação também foi identificado um “braço” da quadrilha no bairro Nova Cidade, na Zona Norte. Carlos Eurico da Silva, de 52 anos, que já estava sendo investigado pelo 15º DIP, também foi preso. Segundo a polícia, ele guardava as drogas para a organização.

Na casa dele também foi encontrada uma pistola de 9 mm de uso exclusivo das Forças Armadas.

O nome da operação tem a ver com os cinco integrantes da organização criminosa e por eles agirem em cinco bairros.

Mandados de prisão cumpridos

Além dos presos na Operação Pentágono, a polícia aproveitou a oportunidade para cumprir outros mandados de prisão em aberto.

Neste contexto foram presos Elyton Cardoso Mendes, 20 , suspeito de ter participado de um roubo no estado do Amapá; Daniel de Souza Albano, 39, suspeito de tráfico de drogas; e Jorge Mendes Dias, 35 e Júlio Queiroz de Castro, 31, ambos presos por tentativa de homicídio.

Amazonianaarede-TVAM

 

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