Amazonianarede – Assessoria
Manaus – Reunir a arte da culinária com a cultura regional é a proposta do restaurante Peixaria Poraquê, no bairro Santo Agostinho (próximo à Ponta Negra), ao lançar o projeto “Regionais como a Gente”, com a inauguração de um painel de 15 metros onde serão exibidos trabalhos artísticos visuais com temática amazônica.
A fotógrafa Ana Cláudia Jatahy e o artista plástico Rui Machado estreiam a exposição, que será inaugurada nesta terça-feira, 5, às 20 horas.
O texto de abertura é assinado pelo músico e poeta Celdo Braga, um dos idealizadores do projeto, juntamente com o proprietário da casa, Marcelino Venâncio.
Com temática regional, as obras de Rui Machado retratam a arte indígena, povos da floresta e flores em óleo sobre tela, acrílico sobre tela, aquarela, nanquim, pastel e lápis de cor.
O artista plástico, que também é poeta e compositor, é referência no Estado, como um dos principais defensores de nossas raízes, com trabalhos espalhados pelo mundo e diversos prêmios nacionais e regionais. “É muito gratificante participar de um projeto que valoriza a cultura regional, onde é possível apresentar minhas obras a novos segmentos de público, especialmente os turistas”, afirma Rui.
Uma mostra fotográfica de Ana Cláudia Jatahy completa o painel, com fragmentos das exposições que fez em Nova York, Finlândia e São Paulo. “A temática específica é a Amazônia.
Foi uma escolha de vários trabalhos, de épocas diferentes, para apresentar que eu já faço há 20 anos”, adiantou Ana Cláudia, acrescentando que, através do painel, os visitantes podem fazer “um verdadeiro ´passeio´ pela Amazônia”. Ela também elogia a iniciativa: “Arte e culinária se completam para expressar a nossa cultura, e torna-se um atrativo a mais para o público”.
No texto de abertura, Celdo Braga define poeticamente a exposição: “A luz se torna o elemento singular no pincel de Rui Machado e no olhar de Ana Claudia Jatahy, que nos brindam neste painel de sonhos, com cores e formas que nos remetem ao universo dos cinco sentidos, e nos fazem sentir os fundamentos de nossa identidade amazônica”.