Prefeitura oferece oficinas de reaproveitamento de resíduos sólidos

Menos poluição
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A Prefeitura de Manaus está oferecendo oficinas de reaproveitamento de resíduos sólidos às comunidades onde estão instaladas as cozinhas comunitárias administradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh). A equipe da Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) está, desde o mês de março, realizando os cursos nos quais são ensinados os passos para a confecção de objetos diversos, como utensílios domésticos, brinquedos, souvenirs e até móveis, a exemplo de sofás e pufes feitos com garrafas pet.

Esta semana, técnicos da Divisão de Educação Ambiental da Semmas estão na cozinha comunitária da Feira da Panair, no Educandos, zona Sul, com uma oficina de confecção de pufes. Já foram realizadas oficinas nas cozinhas instaladas na Colônia Antônio Aleixo, zona Leste, e Colônia Oliveira Machado, zona Sul.

As oficinas têm como público-alvo os voluntários que atuam nas cozinhas e os moradores do entorno. A iniciativa de disponibilizar os espaços partiu da secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Goreth Garcia, que solicitou da secretária municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Kátia Schweickardt, a realização das oficinas como forma de oferecer uma oportunidade de aprendizado e geração de renda às famílias, bem como a sensibilização no tocante à questão da destinação dos resíduos sólidos por meio da educação ambiental.

A oficina na cozinha da Panair também atraiu o interesse dos permissionários da feira, mantida pela Secretaria Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento (Sempab), que participam das atividades.

Além de pufes, as oficinas também ensinam técnicas de encaixe, amarração e encapamento de sofás feitos a partir de garrafas pet. Para a confecção de pufes, são utilizadas nada menos que 48 garrafas pet com tampas. Cada participante se encarrega de levar os seus vasilhames lavados, sem rótulo e com tampa para a oficina. Por se tratar de uma peça que pode ser utilizada como um utensílio doméstico, as oficinas de pufe têm sido bastante requisitadas, de acordo com a Divisão de Educação Ambiental da Semmas.

Além de contribuir com o meio ambiente, evitando o descarte incorreto dos vasilhames nas ruas e igarapés, a oficina também oferece uma oportunidade de geração de renda, a partir da possibilidade de comercialização das peças. Cada pufe, depois de pronto, pode ser vendido por até R$ 35.

A oficina dura, em média, uma semana, sendo cada dia destinado ao ensinamento de um passo diferente (corte, encaixe, amarração com barbante, montagem) até o encapamento. As peças podem ser almofadadas ou não.

Cada pufe tem capacidade para suportar até 150 quilos. Segundo o técnico em educação ambiental da Semmas, Joaquim Félix, que ministra a oficina, além de resistentes, elas também são duráveis, tendo em vista o fato de que o pet demora 200 anos para se decompor na natureza.

As capas também podem ser trocadas para compor a decoração dos ambientes. Outros objetos também podem ser confeccionados a partir de matéria-prima reaproveitável, a exemplo do papelão, plástico, revistas, jornal, tampinhas de vasilhames, entre outros.

Os interessados em realizar oficinas de reaproveitamento de resíduos sólidos podem solicitar a atividade por meio de ofício junto à Semmas.

Fonte: Semcom

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