Prefeitura executa dragagem de igarapés como medida preventiva

10-10dragaA Prefeitura de Manaus tem realizado serviços de dragagem e retificação dos igarapés dentro do perímetro urbano. A medida é preventiva para que se evitem prejuízos decorrentes de alagamentos no período de chuvas. Os trabalhos são realizados por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

Desde janeiro deste ano já foram desassoreados, pelo menos, 17 igarapés na cidade. O serviço de dragagem consiste na retirada de entulhos, materiais sólidos e sedimentos, como lodo e areia do fundo de corpos d´água. Dessa forma o igarapé é desassoreado, aumentando, assim, a profundidade e evitando o acúmulo de lixo e, consequentemente, alagamentos no período de chuva.

Nesta semana, o serviço de dragagem está sendo realizado no Igarapé da Redenção, no trecho entre o Conjunto Augusto Montenegro e a Redenção, na zona Centro-Oeste; no Zumbi, no trecho do Conjunto dos Industriários, bairro Armando Mendes, zona Leste; E no Mindu, nos trechos que compreendem as ruas Piorini, Guiata e a Avenida Efigênio Sales, localizadas nas zonas Norte, Leste e Centro-Sul, respectivamente.

Desde o começo do ano, a Prefeitura de Manaus vem executando serviços de dragagem nos igarapés em todas as zonas da cidade, tais como: Igarapé do Passarinho, Igarapé do Gigante, Igarapé dos Franceses, Igarapé do Jacarezinho, Igarapé da Redenção, Igarapé da Ponte da Bolívia e Igarapé do Mindu. No total, foram mais de 160 m³ de igarapés dragados este ano.

Parte deles não recebia o serviço há, pelo menos, dois anos. O tempo médio de execução do trabalho é de seis a oito meses, devido a algumas residências localizadas no leito do igarapé. Com o desassoreamento e retificação, o córrego vai liberar a passagem da água represada por conta do estreitamento e acúmulo de lixo.

Por meio da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp), a Prefeitura de Manaus já dispôs de R$ 2.136.270,38 para os serviços de limpeza nos igarapés somente no primeiro trimestre deste ano. Por mês, são retiradas 406 toneladas de resíduos sólidos dos igarapés, o que resulta em R$ 712 mil com coleta, disposição final de lixo, aluguel de balsas, escavadeiras hidráulicas, botes e equipes de garis especializados neste tipo de trabalho.

Fotos: Alexandre Fonseca/Seminf

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