Prefeitos do Amazonas afinam discurso da luta municipalista

novos-gestores-seminario-1NACIONAL – Em Brasília, durante o “Seminário Novos Gestores”, promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), mais de 50 prefeitos eleitos do interior do Amazonas, articulados pela Associação Amazonense dos Municípios (AAM), discutem os principais desafios que enfretarão quando de 2017 a 2020, quando assumirem suas prefeituras.

Entre os destaques estão os mais de 390 programas criados pelo Governo Federal e que sobrecarregam de custos as administrações municipais. “Os municípios são executores de programas que só acumulam custos na soma de despesas deles. O gestor municipal precisa saber o quanto é o custo real de cada programa e lutar por repasses condizentes com cada realidade local”, defende o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Além de conhecerem a história do movimento municipalista, as competências e as obrigações dos municípios, os novos prefeitos viram dados de PIB, FPM e ISS. “Vai ser um grande desafio para os novos gestores assumirem seus municípios com tantas perdas de repasses e com tantos compromissos a cumprir. Esse Seminário é de fundamental importância para fortalecer a luta da CNM, que é nossa, dos municípios, e ainda para esclarecer as dúvidas deles”, explica o presidente da AAM, João Campelo.

Para o prefeito eleito de Humaitá, Herivânio de Oliveira, apesar de o município dele estar com uma boa infraestrutura, a situação econômica pela qual passa o Brasil é desafiadora. “É sempre um desafio administrar bem com poucos recursos. Estamos nos engajando nessa luta municipalista porque juntos temos mais voz.”

Esta foi das maiores delegações de prefeitos que a AAM já conseguiu articular para um encontro municipalista. Na pauta, além do Seminário, estão visitas aos parlamentares da bancada federal do Amazonas.

Ao longo do evento, os principais temas em discussão serão a atualização monetária dos valores dos programas federais, que está em tramitação no Senado; o aumento do piso salarial nacional do magistério, que está em votação na câmara dos deputados e também a Lei de Repatriação, que está em debate no Congresso.

“Essa mobilização é fundamental para que os municípios tenham mais assistência e os prefeitos consigam realizar os projetos para uma administração pública eficiente”, completou João Campelo.

Mais de 80% dos prefeitos eleitos estarão em sua primeira administração pública municipal.

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