Parintins, AM – A reabertura do porto do município de Parintins, distante 369 Km de Manaus, foi reaberto quase duas semanas após interdição parcial, ocorrida no dia 1º de abril.
O anúncio foi feito pela administração das hidrovias da Amazônia ocidental e Capitania dos Portos do município. O porto de Parintins é o segundo maior terminal hidroviário do Amazonas e estava com as operações portuárias parcialmente suspensas depois que uma avaliação técnica feita pela Capitania dos Portos, Defesa Civil do município e a própria agência que administra o porto .
Entre os principais problemas apontados estava o surgimento de fissuras na estrutura metálica da ponte móvel, além de uma grande quantidade de lixo orgânico.
O agente da Capitania dos Portos, capitão Manoel Ribeiro, falou sobre a reabertura do porto.
“O porto já estava funcionando com esse propósito de carga, mas com restrição. Depois que foi feita a vistoria pela certificadora, a Marinha emitiu a portaria que entrega o porto novamente à administração e à população de Parintins”, disse.
O superintendente da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc), Sebastião Reis, garantiu que o terminal estará à disposição durante o Festival de Parintins.
“Agora o porto está seguro, o que aconteceu é natural, mas o reparo que foi feito é que para que não haja mais problemas como esse. Teremos um porto seguro para operar durante o Festival”, disse.
Na ocasião o capitão Manoel Ribeiro anunciou também o projeto de construção de um novo prédio para a Agência da Capitania dos Portos de Parintins ao lado do porto.
Interdição
Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, Suammy Patrocínio, foram constatadas presença de trincas, quebras de soldas, fissuras e deterioração na estrutura metálica da balsa flutuante e da boia fixa da ponte, a qual liga a parte de atracação das embarcações ao terminal.
Segundo Suammy, o problema pode ter sido gerado pelo atrito de troncos de árvores que descem o Rio Amazonas e atingem a estrutura portuária, permanecendo presos ao cais.
A vistoria teve apoio da Capitania dos Portos e uma equipe, composta por dois engenheiros e representantes das defesas civis.
Amazonianarede – Jornal da Ilha