
As Missa de finados reuniu pessoas que foram ao cemitério municipal São João Batista no final da tarde deste Dia de Finados
Manaus, AM – No Dia de Finados, muitas pessoas aproveitaram para orar por seus entes queridos em missas como a campal, realizada em frente ao cemitério municipal São João Batista, na Zona Centro-Sul de Manaus.
O arcebispo metropolitano de Manaus, dom Sérgio Castriani, 64, ministrou no palco montado na rua, a partir das 18h, a tradicional Missa de Comemoração dos Fiéis Defuntos, em alusão ao Dia dos Finados.
“Essa missa representa a fé na ressurreição dos mortos, que Jesus ressucitou, que não somos a primeira geração e que as coisas não começaram conosco, mas sim, com nossos antepassados que nos precederam.
A celebração também é a ação de graças pela vida que Deus nos deu. Que a vida é um bem precioso e que a vida eterna mais preciosa ainda. Um dia todos vamos morrer e nos encontraremos no céu”, comentou o bispo. A morte, de acordo com o líder religioso, “nos iguala; somos iguais perante a morte”.
Ao ser questionado em face do conturbado momento político atual no País – que provocou e segue provocando sérias divergências entre direita e esquerda – dom Sérgio Castriani disse que “a divisão existente entre nós são coisas irracionais, besteiras sem motivo”, e que “pensar na morte é muito bom para lembrar aos poderosos que o poder é uma coisa passageira”.
Visita antecipada
A missa antecedeu a visita que muitas pessoas fazem a seus entes queridos no cemitério São João Batista, caso da costureira Maria Liege Ferreira Gomes, 71, que esteve no local junto com a afilhada Simone Pereira Leal, 34.
“Essa missa representa muita coisa para mim e já venho contando com ela. Já compareço há vários anos. Oro de coração, adoro rezar. Só depois que vou ao cemitério fazer a minha homenagem e visitar meus parentes e conhecidos”, disse a costureira, moradora da Praça 14 de Janeiro, Zona Sul.
Morador do bairro Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul, o inspetor de segurança Francisco Verçosa, 48, falou que a missa de finados é “importante para lembrar dos entes queridos, um momento para consagrar, para lembrar uma data marcante no coração de todos nós”.
De acordo com Verçosa, que estava na missa junto com a esposa, a celebração também “conforta e nos deixa com a alma limpa e aliviada ao lembrar das pessoas que vão ficar eternamente nas nossas lembranças e no coração de cada um de nós”
A cor litúrgica utilizada na celebração é o roxo, que predomina nas vestimentas dos religiosos e organizadores presentes.
Missas
No Cemitério São João Batista, no período da manhã, as missas também aconteceram às 7h, 8h, 9h e 10h, em frente à capela. À tarde, às 18h, a missa campal em frente ao cemitério;
No Santa Helena, no turno da manhã as missas ocorreram a cada hora, a partir das 7h. Já pelo período da tarde foram celebradas às 12h, 15h, 16h e 18h.
Na Zona Oeste, no Cemitério Parque Tarumã, as celebrações aconteceram às 8h, 10h, 11h30, 14h e 16h.
Pela Zona Sul, no Cemitério Santo Alberto, as missas aconteceram às 8h, 10h, 14h e 16h. Já no Cemitério São Francisco, às 7h, 9h, 11h, 16h e 18h. Na Zona Norte, no Cemitério N. Sra. da Piedade, no bairro Santa Etelvina, houve missa apenas às 8h.
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