Ponte Rio Negro, agora é jornalista Phelippe Daou

Manaus, AM – A ponte sobre o Rio Negro, que liga Manaus ao município de Iranduba, interior do Amazonas, passa a se chamar Ponte Jornalista Phelippe Daou. O anúncio foi divulgado nesta terça-feira (21), pelo Governo do Estado.

O reconhecimento consta no Decreto Estadual nº 37.646, de 21 de fevereiro de 2017, assinado pelo governador do Amazonas, professor José Melo.

De acordo com o Decreto, é dever do Estado prestar homenagem “aos cidadãos que, em sua esfera de atuação, contribuíram de alguma forma para o Desenvolvimento do Amazonas”.

Phelippe Daou morreu aos 87 anos, no dia 14 de dezembro de 2016. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para uma cirurgia. Ele faleceu quando se recuperava do procedimento cirúrgico, de falência múltipla dos órgãos.

Phelippe Daou era manauara e nasceu no dia 15 de dezembro de 1928. Viúvo de Magdalena Arce Daou, é pai de dois filhos: Phelippe Daou Jr., e Cláudia Daou Paixão e Silva.

O jornalista e empresário era filho do comerciante José Nagib Daou e de Nazira Chamma Daou, fez seus primeiros estudos na Escola Progresso de Manaus, dirigida pela professora Julita Berjona. Em seguida, ingressou no Colégio Estadual do Amazonas, onde concluiu o secundário e científico.

Phelippe Daou é considerado um pioneiro na história da comunicação no Brasil, ao liderar, no início dos anos 70, a fundação de uma das mais importantes redes de comunicação da região Norte do País.

Junto com Milton Cordeiro e Joaquim Margarido, fundou a Amazonas Publicidade. Foi o embrião empreendedor que deu origem à Amazonas Distribuidora Ltda e Rádio TV do Amazonas S.A., que abrange, entre outras emissoras, a Rede Amazônica de Televisão.

Ponte

Com 3.595 metros de comprimento, a Ponte Rio Negro foi inaugurada em 2011 no dia do aniversário de Manaus, 24 de outubro. A obra iniciada em 2008 tem 12 km de extensão, sendo 3,6 km de travessia pelo Rio Negro. O custo final da obra quase dobrou, chegou a mais de R$ 1 bilhão.

Segundo o Estudo de Impactos Sócio Econômico, que embasou o pedido de financiamento da ponte ao Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e Social (BNDES), além de indutora do desenvolvimento compartilhado entre Manaus e o interior, a ponte viabiliza o plano de expansão da capital para a outra margem do Rio Negro, reduzindo a pressão sobre a cidade e abrindo novas perspectivas de negócios.

Amazonianarede-JAM

 

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