Amazonas – A Polícia Civil está a procura de uma mulher pelo crime de estelionato. Ela teria dado golpe em várias pessoas com pacotes de doces e salgados para festas com preço abaixo ao de mercado, e após o pagamento, não era mais encontrada. O caso foi denunciado na Delegacia Especializada em Roubo, Furtos e Defraudações (Derfd), pela qual teria sido presa por estelionato em 2015.
Franciane Rodrigues, 29, foi uma das vítimas recentes da mulher. Após comprar um pacote contendo 550 itens e efetuar o pagamento à vista, a industriária não encontrou mais a suposta doceira e precisou contratar outro pacote para a festa de aniversário do filho, que completou 3 anos no sábado (16).
“Vi a promoção na página dela e dizia que a oferta só era válida para pagamentos à vista. Quando ela veio na minha casa deixar o contrato e pegar o dinheiro, ela estava com mais de 20 contratos já vendidos.
Em março, eu queria acrescentar umas coisas e liguei para ela, mas não conseguia mais contato. A página dela no Facebook foi desativada e só tinha uma página com endereço, e vi muitas pessoas comentando que tinham sido enganadas por ela”, relata Franciane.
A promoção era anunciada pelo valor de R$ 550 para as pessoas que fechassem o pacote em um determinado período após a postagem, passado o período, o valor do pacote voltaria ao valor de R$ 1.300.
A organizadora de festas Flávia Moreira, 34, também foi vítima de suposta doceira. Ela conta que encomendou um kit de bolo e doces por R$ 100 em abril de 2014. Um dia antes do evento, a suspeita informou não ser possível fornecer as encomendas porque tinha sido vítima de um golpe de um fornecedor e disse que entraria em contato com a compradora para ressarcir o valor pago.
No entanto, após deixar de fornecer o pedido, a mulher desativou a conta na rede social. “No final do ano passado, ela reativou a conta e eu voltei a cobrar. Ela disse que estava se organizando e me pagaria.
Depois, ela anunciou um pacote de bolos de pote, encomendei a quantidade que daria os R$ 100, mas ela não me entregou tudo. É um valor irrisório, mas ela está me devendo e tem que me pagar”, afirma a organizadora.
A Polícia Civil informou à reportagem que o caso está sob investigação e o inquérito tramita sob sigilo, no entanto, não souberam informar quantas denúncias já haviam sido feitas contra ela nem se ela realmente já foi presa pelo mesmo crime.
Aazonianarede-TVAM