PF prende 4 pessoas em Tefé suspeitos de desviar recursos públicos em Tefé

 

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Delegados Felipe Lavareda (esquerda) e Rafael Caldeira falaram sobre a operação 

Amazonas – A Polícia Federal deflagrou a Operação Caucana, hole pela manhã e prendeu quatro pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos do Programa Calha Norte, do Governo Federal.

Os recursos foram repassados ao município amazonense de Tefé para realização de obras estruturantes, como construção de calçadas e meios-fios na cidade.

Segundo a PF, e 60 policiais federais deram cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, seis mandados de condução coercitiva, 14 mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de valores nas contas das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, todos expedidos pela Justiça Federal do Amazonas para cumprimento nas cidades de Manaus e Tefé.

De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início em setembro deste ano, a partir de informações repassadas pela Procuradoria da República em Tefé, no qual apontou que a Prefeitura Tefé teria repassado à empresa RBR Construções, vencedora do processo licitatório para construção das calçadas, mais de 50% do valor global do contrato, cerca de R$ 500 mil, mesmo com a obra ainda em sua fase inicial.

Destes valores, aproximadamente 220 mil reais foram sacados na boca do caixa no final do mês de setembro de 2016, reforçando os indícios de que tais valores estariam sendo, de fato, desviados.

Felipe Lavareda, delegado Defesa Institucional, disse que a deflagração da operação foi antecipada para evitar que os suspeitos destruíssem provas.

As investigações demonstraram que, após os saques, os investigados passaram a adotar condutas para dificultar eventuais ações investigativas policiais ou de fiscalização dos órgãos de controle, como mudanças dos endereços sociais das empresas e, até mesmo, a ocultação e destruição de computadores e documentos.

A Polícia Federal não quis dar detalhes sobre as investigações, que estão na fase inicial. Mas os delegados explicaram que consideraram as prisões necessárias porque, segundo eles, as empresas envolvidas estavam destruindo provas.

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