Operação Capilé, da PF investiga organização criminosa que praticava câmbio ilegal no Amazonas e Roraima

Operação Capilé, da PF investiga organização criminosa que praticava câmbio ilegal no Amazonas e Roraima

Amazonas/Roraima – Na manhã desta terça-feira (10), a Polícia Federal em Roraima deflagrou a ‘Operação Capilé’ que investiga corrupção, operação de câmbio ilegal, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os criminosos atuavam na Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio em Boa Vista.

A ação também ocorre em Roraima, Amazonas, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Espírito Santo.
Estão sendo cumpridos 29 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão preventiva e três mandados de afastamento de servidores públicos do cargo, deferidos pela Justiça Federal em Roraima após representação em inquérito policial instaurado em novembro de 2016.

Os criminosos coletavam moeda estrangeira (dólar e euro) na fronteira Brasil-Venezuela e Brasil-Guiana, com guarda da moeda na residência do chefe da organização em Boa Vista.

Após, os envolvidos retiravam o dinheiro em Boa Vista, em duas a três viagens por semana e transportando de R$ 100.000,00 a R$ 200.000,00 reais por viagem, levando a moeda para Brasília e São Paulo, onde as moedas eram entregues em casa de câmbio e os valores gerenciados pelo chefe da organização criminosa.

No curso da investigação foi desvendada prática de crimes fiscais na Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio em Boa Vista, mediante aquisição de empresas de fachada por R$ 5 mil a R$ 10 mil com sede na Zona Zona Franca de Manaus e na Área de Livre Comércio em Boa Vista, com envolvimento de contadores e sócios laranjas.

Com os benefícios fiscais a partir das empresas de fachada, os investigados adquirem ilicitamente mercadorias com incentivo fiscal de empresa distribuidora situada em Goiânia.

Tais mercadorias de fato não são remetidas à área com benefício fiscal, sendo destinadas a outros estados da federação, com aproveitamento criminoso de benefício fiscal e envolvendo pagamento de propina a servidores públicos da Secretaria do Estado da Fazenda de Roraima e Superintendência da Zona Franca de Manaus para possibilitar as práticas criminosas.

Os investigados estão sendo interrogados e indiciados pelas práticas criminosas nas sete unidades da federação citadas.  As investigações continuam com análise do material apreendido na operação.

Amazoninarede- Roraima em Tempo

 

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