“Onheama” tem estreia mundial no 18º Festival Amazonas de Ópera

24-05operaManaus – A história épica de um guerreiro indígena, suas tradições, lendas e origens amazônicas é o tema de “Onheama”, obra baseada no poema “A infância de um Guerreiro”, de Max Carphentier, que tem estreia mundial neste domingo, 25 de maio, às 19h, no Teatro Amazonas (Largo de São Sebastião, s/nº, Centro, zona sul), no 18º Festival Amazonas de Ópera. O evento é promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC).

A peça, composta pelo regente, professor e diretor da Sala Cecília Meireles (RJ), João Guilherme Ripper, é voltada para o público infanto-juvenil, está dividida em três atos e foi encomendada com exclusividade para o festival, sendo a primeira obra do gênero com temática 100% amazonense. Além da estreia deste domingo, Onheama terá outra apresentação na próxima quarta-feira (28), às 20h, também no Teatro Amazonas.

“Além da qualidade profissional e criativa, Ripper tem uma extensa ligação com o Amazonas, com nossos artistas e com o trabalho desenvolvido aqui por nossas orquestras e corpos artísticos, em especial com o compositor Pedro Amorim, de quem ele é um grande amigo e parceiro de trabalho”, explicou o maestro Marcelo de Jesus, que divide a direção artística do Festival Amazonas de Ópera com Luiz Fernando Malheiro.

Ambos, ao lado de Otávio Simões compartilham a regência da Orquestra Experimental do Amazonas em cada uma das apresentações que terão ainda o Corpo de Dança do Amazonas (CDA), o Coral do Amazonas e o Coral Infantil do Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro, do qual dois de seus alunos – Edilson Cardoso e Edney Lira – dividem a interpretação do protagonista da história, Iporangaba.

O elenco conta ainda com outras “pratas da casa” como a soprano Dhijana Nobre que fará a mítica Iara, o barítono Rafael Lima como Tuxaua, Isabelle Sabrié como Nhandeci, mãe da tribo / Xivi, onça celeste e o tenor Enrique Bravo como Boto.

“Onheama tem um elenco no qual todos os artistas e técnicos cênicos são amazonenses, ou foram formados em nosso Liceu ou ainda que fazem parte dos corpos artísticos do Estado, o que mostra o amadurecimento do festival e um grande legado para a formação de talentos e também como forma de geração de emprego e renda na área cultural”, destacou o secretário de Cultura, Robério Braga.

Fonte: Agecom

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