Obras de acesso à Cidade Universitária foram iniciadas e estão na fase de infraestrutura

(Foto: W. Redman – Agecom)

As obras de abertura dos cinco quilômetros de estrada que dará acesso à Cidade Universitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foram iniciados no mês de setembro e já estão na fase de infraestrutura dos primeiros dois quilômetros.

O prazo de conclusão da obra, que vai custar R$ 40 milhões, é de 150 dias, a partir do início dos trabalhos.

Em um mês de trabalho 96% da cobertura vegetal do lugar já foi retirada, assim como a limpeza e retirada desse material. O acesso tem cerca de cem metros de largura, sendo aproximadamente 80 metros utilizados para a construção das pistas, que terão três faixas para veículos em cada sentido.

No primeiro um quilômetro e meio da futura estrada, funcionários e máquinas da construtora responsável trabalham na terraplenagem do terreno, troca do solo e construção de uma galeria, por onde vai passar um igarapé. O engenheiro responsável pela obra, Egleuson Santiago, explicou que a galeria terá cerca de três metros de altura e que, sobre ela, será feito um aterro de 15 metros para nivelar o terreno.

“Após a construção da galeria vamos ter que esperar cerca de 20 dias, que é o tempo que o concreto precisa para poder receber as camadas de aterro, então levará entre 30 a 40 dias para ficar pronto”, detalhou.

Uma área próxima a esse local aguarda ainda a liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para que os trabalhos sejam iniciados, já que, durante o processo de licenciamento foram encontrados indícios da existência de um sítio arqueológico e o instituto pediu mais tempo para a elaboração do laudo de autorização. Egleuson acredita que até a próxima semana a área já tenha sido liberada.

No segundo ponto onde as obras também estão adiantadas, funcionários e engenheiros trabalham na montagem de um bueiro duplo, que terá 85 metros, com a colocação de 170 tubos. Assim como no primeiro ponto, após esse trabalho, será feito um aterro de aproximadamente oito metros, por conta do declive do terreno.

Licenciamentos – Em novembro de 2012, a Unidade Gestora da Cidade Universitária deu entrada nos pedidos de licenciamento ambiental e arqueológicos ao Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) e ao Iphan, respectivamente, que foram emitidos no mês de agosto deste ano.

O representante da UGP, Gilson Gil, ressaltou que a obra tem atendido todas as exigências legais para a sua execução. “Estamos sendo acompanhados de perto pelo Ministério Público Federal, Defensoria, Ipaam e Iphan e temos seguido todas as exigências de licenciamento. Nenhum galho foi retirado sem que houvesse autorização”, garantiu.

Sustentabilidade – Gilson Gil também disse que toda madeira retirada será utilizada pelas olarias da região. Segundo ele, apenas a cooperativa dos serralheiros de Iranduba poderá fazer esse trabalho de corte. O Documento de Origem Florestal, que permite o serviço, deve ser emitido na próxima semana pelo do Ipaam. Em seguida, por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) a madeira será negociada com os donos de olaria.

O Governo do Estado, por iniciativa do Ipaam, com a participação da ADS, elaborou, no início do ano, uma maneira de aproveitamento de sobras de supressão vegetal geradas por obras da administração estadual, com objetivo de abastecer as olarias que compõem o polo oleiro do Amazonas.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.